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As 25 varejistas norte-americanas acompanhadas pela Thomson Reuters registraram alta de 1,7% nas vendas nos Estados Unidos em março, no conceito mesmas lojas - que inclui unidades abertas há um ano ou mais. O resultado foi bem melhor que o esperado, já que as estimativas apontavam para um recuo de 0,7%.

A maioria das varejistas registrou ganhos, como Costco Wholesale Macy's e Limited Brands. Outras - incluindo Target, J.C. Penney e Kohl's - tiveram queda, embora menor que a prevista pelos analistas. Limited Brands, dona da Victoria's Secret, foi destaque, com aumento de 14% nas vendas em março, muito acima da alta de 1,5% esperada. Costco teve crescimento de 13%, ante estimativa de alta de 7,4%, enquanto as vendas da Macy's cresceram 0,9%, em vez de cair 2% como esperado.

Por outro lado, as vendas da Target caíram 5,5% em março, as da J.C. Penney recuaram 0,3% e as da Kohl's diminuíram 6,5%. Apesar do recuo, os resultados superaram as estimativas. Para a Kohl's, por exemplo, era esperada uma queda de 7,9% nas vendas. A Gap aparentemente se tornou a primeira varejista dos EUA a reduzir suas expectativas por causa das consequências do terremoto no Japão, onde possui mais de 150 lojas. A empresa acredita que os eventos vão reduzir os lucros em cerca de US$ 0,04 por ação no trimestre atual. A Gap foi uma das únicas varejistas que decepcionou os analistas, com uma queda de 10% nas vendas em março, diante da previsão de recuo de 7%.

Os fortes números de março vieram apesar de consideráveis preocupações com a demanda dos consumidores em razão do feriado de Páscoa mais tardio desde 1943. Neste ano, a Páscoa será celebrada em 24 de abril, em comparação com 4 de abril no ano passado, o que poderia adiar para este mês muitas compras de março. A Páscoa é a terceira melhor época de vendas nos EUA, atrás do Natal e do dia dos namorados, de acordo com a Federação nacional de Varejo dos EUA.

A federação prevê que os gastos dos consumidores norte-americanos com produtos relacionados à Páscoa - desde aparelhos para cozinha até roupas - crescerão 11% neste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 131,04 por pessoa. As informações são da Dow Jones.

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