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Vigilantes de segurança patrimonial aceitam oferta e não entram em greve

Ao contrário dos vigilantes do transporte de valores, trabalhadores da segurança patrimonial entraram em acordo com o sindicato patronal e os bancos vão funcionar normalmente na semana que vem

Os vigilantes responsáveis pela segurança patrimonial decidiram que não vão entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (1). Os trabalhadores aceitaram a oferta de reajuste feita pelo sindicato patronal da categoria e, com isso, as agências bancárias do Paraná vão funcionar normalmente na próxima semana. A decisão foi tomada após uma assembleia realizada na noite desta sexta-feira (29), em Curitiba, na qual foi votada a proposta apresentada pelos patrões.

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Paraná (Sindesp-PR) propôs um aumento de 8% sobre a massa salarial, ou seja, um reajuste real de 3,5% além da inflação. O vale refeição da categoria também foi reajustado e vai passar de R$ 11 para R$ 12.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, João Soares, trabalham no Paraná 22 mil vigilantes de segurança patrimonial. A greve afetaria diretamente o funcionamento das agências bancárias que não podem abrir as portas sem que pelo menos dois vigilantes façam a segurança do local. De acordo com a diretora de imprensa do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Sônia Boz, esta condição é garantida por lei e em hipótese alguma pode ser violada.

Transporte de valores

A opção dos vigilantes de segurança patrimonial por não entrar em greve não altera a posição dos trabalhadores responsáveis pelos serviços de transporte de valores. Na quinta-feira (28), eles confirmaram que vão entrar em greve a partir da próxima segunda-feira. A categoria reivindica um aumento salarial real de 3% (acima da inflação), mas o Sindicato das Empresas de Transporte de Valores do Estado do Paraná propôs um reajuste de R$ 0,10 no vale-refeição.

Segundo Soares, o sindicato patronal da categoria ainda não procurou os vigilantes para retomar as negociações. A greve deve prejudicar o abastecimento de dinheiro nos caixas eletrônicos e bancos já que a categoria deixará de realizar o serviço a partir da semana que vem. Soares lembrou que a legislação brasileira proíbe que este trabalho seja realizado por profissionais de outra área, que não os vigilantes especializados no transporte de valores.

A reportagem da Gazeta do Povo tentou entrar em contato com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Valores do Estado do Paraná, Gérson Benedito Pires, pelo celular, mas não obteve resposta.

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