A Volkswagen está buscando formas de cortar custos e impulsionar o fluxo de caixa, podendo vender mais ações se o preço para se livrar de um escândalo sobre a fraude de testes de emissões de poluentes colocar sua classificação de crédito em risco.
O Conselho de Supervisão da montadora alemã discutiu formas de fortalecer sua posição financeira, mas não falou sobre a venda de ativos ou marcas, disseram duas fontes próximas do Conselho.
Uma fonte disse que levantar recursos pela venda de mais ações se tornaria uma probabilidade se os custos de caixa do escândalo excederem um “nível crítico”, sem dar mais detalhes. A Volkswagen não quis comentar.
A maior montadora da Europa admitiu ter fraudado testes de emissão de poluentes de motores a diesel nos Estados Unidos e o ministro dos Transportes da Alemanha disse que também houve manipulação na Europa, onde a Volkswagen vende cerca de 40% de seus veículos.
A companhia separou 6,5 bilhões de euros para ajudar a cobrir os custos do escândalo, mas alguns analistas acham que a conta final pode ser muito mais alta.
As fontes afirmaram que o Conselho está preocupado com a possibilidade de que, sem fortalecer sua posição financeira, as classificações de crédito da empresa sejam rebaixadas, o que levaria a maiores custos de empréstimos.
A agência de classificação Moody’s cortou na semana passada a perspectiva da dívida da Volkswagen para negativa, enquanto a rival Fitch disse esperar que o escândalo afete todo o setor automotivo.
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Lula chama Moraes para jantar e falar sobre um tal de Elon Musk
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião