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Aplicativo  de trânsito Waze tem mais de 65 milhões de usuários no mundo | Reprodução/Waze/
Aplicativo de trânsito Waze tem mais de 65 milhões de usuários no mundo| Foto: Reprodução/Waze/

A Uber ganhou mais um concorrente de peso na briga dos aplicativos de compartilhamento de carros. O Google vai usar o Waze - seu aplicativo de trânsito que tem mais de 65 milhões de usuários no mundo - para o serviço de caronas. A nova função já foi testada em Israel e em São Francisco, no estado da Califórnia, e deve começar a funcionar em breve nos Estados Unidos e na América Latina, principalmente em São Paulo. A revelação foi feita por Noam Bardin, CEO do Waze, em entrevista ao Wall Street Journal.

O Waze vai funcionar como um aplicativo de caronas compartilhadas. O usuário que possui um carro vai informar sua origem, destino e o horário de saída. Quem tiver interesse, poderá solicitar a carona e pagará pelo serviço através do próprio aplicativo. O agendamento da viagem deverá ser feito previamente.

O preço, segundo o WSJ, será mais competitivo que a Uber e o próprio metrô. O Waze também não tem planos de cobrar nenhuma taxa do motorista. Apenas o passageiro vai pagar 15% a mais pela viagem, valor que ficará para a empresa.

A principal diferença do serviço, chamado de Waze Carpool, é exigir o agendamento prévio. Ou seja, diferente da Uber, o usuário deverá ver qual pessoa tem um carro que estará em deslocamento para um local de seu interesse e solicitar a carona. O motorista não poderá ficar rodando à disposição do cliente.

Estratégia

A ideia do Google foi justamente evitar que o usuário utilize o aplicativo como principal fonte de renda. Tanto que o serviço em teste nos Estados Unidos paga apenas 54 centavos por milha rodada(equivalente a 1,6 quilômetros). A proposta é ser um serviço que una pessoas que estejam indo para o mesmo caminho em troca de uma pequena compensação financeira.

Na entrevista ao WSJ, Bardin afirmou que a empresa resolveu lançar o serviço porque viu uma oportunidade de aproveitar os milhões de usuários do aplicativo como possíveis “caronistas”. Ele também disse que o Google demorou a entrar no mercado porque esperou a cultura do car sharing ficar mais difundida. “A ideia de compartilhar um carro com outra pessoa está muito mais aceita do que há cinco anos”, comentou o diretor da Waze.

Expansão começa por São Paulo

Ainda não há data para quando o serviço estará disponível no Brasil. Mas, na entrevista ao jornal americano, Bardin revelou que se reuniu recentemente com o prefeito de São Paulo, João Dória, e que o serviço estará disponível na capital paulista em breve para dar início a expansão global do Waze Carpool.

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