Alunos da rede pública de ensino e candidatos negros, pardos e indígenas ganharam espaço entre os candidatos aprovados no Vestibular 2005 da Unicamp e da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), que ofereceu 2.934 vagas.
Segundo perfil divulgado nesta segunda-feira (11) pela Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest), o número de candidatos de escolas públicas cresceu 15,7% e o de autodeclarados pretos, pardos e indígenas, 45,9%, em relação ao ano passado.
O Vestibular 2005 selecionou candidatos para 56 cursos da Unicamp e 02 cursos da Famerp. Foi o primeiro ano do Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS) e os resultados foram considerados muito satisfatórios. O programa é uma iniciativa inédita que se apresenta como alternativa ao sistema de cotas.
Os matriculados que fizeram o ensino médio em escolas da rede pública representam 34,1% (cerca de 1 mil pessoas) do total de candidatos que passaram no vestibular da Unicamp e Famerp. Em 2004, esse total era de 28%. Já os que se declararam pretos, pardos e indígenas representam 15,7% neste ano (460), contra 11,6% no ano passado.
Os candidatos que fizeram o ensino médio integralmente em escolas públicas ganharam 30 pontos a mais na nota final do vestibular. Se, além de estudar na rede pública, declarasse ainda ser preto, pardo ou indígena, ganhava mais 10 pontos.
Houve aumento também do ingresso de estudantes com baixa renda familiar (45,3% que ganham até 10 salários mínimos, contra 42,7% em 2004).
Os dados completos sobre o perfil socioeconômico dos candidatos e matriculados na Unicamp e na Famerp estão disponíveis no site da Comvest.
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