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Uma das sedes do Colégio Expert, localizada na Rua Barão do Rio Branco, foi interditada ontem pela Secretaria Municipal de Saúde por funcionar em situação precária. Entre os principais problemas estão a escola estar operando em reforma, a falta de ventilação nas salas de aula (aumentando o risco de contaminação pela Gripe A) e a existência de banheiros químicos para suprir a falta de espaço. "Aqui se encontra uma improvisação que não condiz com as normas que seguimos", explica Sezifredo Paz, diretor do Centro de Saúde Ambiental da Secretaria.

De acordo com Paz, todos os colégios da região central da capital foram vistoriados. E o Colégio Expert, após a inspeção, tinha se comprometido a não operar na sede da Rua Barão do Rio Branco. "Nós iríamos voltar aqui de qualquer maneira. Mas recebemos denúncias que corroboraram aquilo que imaginávamos. Neste prédio, com estas condições, a escola não volta a funcionar. Nem mesmo a parte administrativa, porque oferece risco aos funcionários", avisa Paz.

Na próxima semana, a equipe deve vistoriar as outras duas sedes da escola e da Faculdade de Tecnologia Expert (Fatex), instaladas na Doutor Muricy e Mateus Leme. Responsável pela instituição, Giancarlo de Cristo Leite foi procurado pela reportagem, mas não atendeu as ligações.

Histórico

No dia 2 deste mês, a Gazeta do Povo divulgou que o Colégio Ex­­pert havia sido despejado de sua principal sede, na Rua Pedro Ivo nº 506. Também enfrentava dificuldades para renovar a autorização de funcionamento para os ensinos fundamental e médio na Secretaria Estadual de Educação (Seed). Com a situação, os estudantes da instituição podem não ter o estudo validado caso concluam o ensino na instituição. Haveria, inclusive, a possibilidade de a Seed intervir na escola, abrindo sindicâncias e processos administrativos para evitar que os alunos sejam prejudicados.

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