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Pelo segundo ano consecutivo, o projeto “Enem a toda prova” oferece aos leitores da Gazeta do Povo reportagens, dicas, simulados e videoaulas direcionadas especialmente ao estudante que está se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorre nos dias 24 e 25 de outubro.

A partir da semana que vem, o site terá videoaulas preparadas por professores de colégios e cursinhos, às terças e quintas, com orientações sobre os assuntos quentes que devem cair na prova, explicações sobre os eixos abordados, e esclarecimentos sobre como funciona a avaliação.

Às quartas-feiras, no site e na versão impressa do jornal, o leitor terá uma coluna com notas rápidas sobre assuntos relevantes envolvendo o exame. O material trará dicas, curiosidades, métodos para aprimorar estudos, histórias de estudantes e novidades da edição 2015, além de questões de edições anteriores, respondidas e comentadas.

A partir de 25 de setembro, haverá às sextas-feiras, no site da Gazeta do Povo, um simulado on-line, com questões relacionadas às áreas do conhecimento cobradas no Enem. Na véspera do exame,um simulado com 40 questões circulará na edição impressa.

Os dias de prova também serão movimentados na redação da Gazeta do Povo. No sábado, dia 24 de outubro, e no domingo, 25, uma equipe de professores de colégios e cursinhos preparatórios estará a postos para resolver as questões do Enem logo que a prova for liberada pelos organizadores. A correção das questões e o gabarito extraoficial estarão disponíveis no site do jornal, à noite, após cada um dos dias de prova. Por fim, tanto no sábado como no domingo, o estudante pode conferir vídeos com os comentários dos professores sobre o exame deste ano.

O projeto Enem a toda prova tem a parceria do Centro Universitário FAE.

Último bimestre antes da prova desperta muita ansiedade

Os últimos dois meses de preparação tendem a ser o período mais intenso dos estudos e, por consequência, de maior pressão sobre os alunos. De acordo com Cesar Greca, coordenador pedagógico do Curso Dom Bosco e professor de Química, o bimestre derradeiro exige ainda mais disciplina e autodeterminação. E cuidado com as condições emocionais. “A ansiedade é fruto da ideia de que ‘a batalha está chegando, mas não estou preparado’. Isso se combate com um processo individual de estudo mais regrado, o que gerará a sensação de segurança, apesar do volume maior de conteúdo”, reitera.

Mas há quem enfrente o processo com leveza. O estudante Ricardo Mendes Silveira, de 16 anos, se prepara com bastante antecedência. Ele está no segundo ano do Ensino Médio e fará o Enem pela primeira vez. Pretende cursar Medicina em 2017, numa universidade pública. “Farei a prova esse ano como experiência, para ver qual é. Li a prova do ano passado e estou fazendo um reforço de redação à tarde. Irei tranquilo, quero medir em que grau estou”, diz. (DZ)

Exame passou de medidor de qualidade a “vestibular nacional”

O Enem é hoje uma das principais ferramentas de acesso ao ensino superior país. A nota obtida no exame pode garantir ao estudante acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que reserva vagas em universidades públicas de todo o país; ao programa Universidade para Todos (Prouni), que distribui bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior; ao Financiamento Estudantil (Fies), que financia parcialmente cursos universitários em faculdades particulares; e ao Ciência sem Fronteiras, programa que concede bolsas de estudo no exterior.

Prestar qualquer prova é um processo racional. Mas é preciso estar emocionalmente controlado, porque a emoção trava a razão.

Ivo Carraro, professor do Curso Positivo

“De modo geral, o Enem quer avaliar a competência do aluno em ativar seus arquivos de memória sobre os conteúdos aprendidos e conferir a sua capacidade de interpretação e compreensão”, afirma Ivo Carraro, diretor do Curso Positivo, professor de Matemática e orientador educacional.

Em 2015, o Enem teve 8.478.096 de pré-inscritos, segundo balanço do MEC (Ministério da Educação). No Paraná, 376.980 pessoas se inscreveram. O exame foi criado em 1998 com o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da educação básica e medir o nível brasileiro de escolaridade.

O formato atual prevê dez horas de duração. No primeiro dia, o aluno tem de responder, em até 4h30, 90 questões objetivas nas áreas de Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias. No segundo, as provas são constituídas de 90 perguntas sobre Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, além da Redação. O aluno tem de dar conta de tudo em até 5h30.

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