A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), afirmou que a forma como o governo Lula decidiu acabar com as escolas cívico-militares, sem consultar os estados, não foi democrática. Em entrevista para o Estadão, nesta quinta-feira (13), ela informou que nunca foi chamada pelo Ministério da Educação (MEC) ou outro órgão federal para conversar sobre o tema.
"Respeito que cada governo tem o direito de estabelecer sua marca, mas a lógica teria que ser invertida. A forma como o governo Lula decidiu acabar as escolas cívico-militares, sem ouvir antes os governadores, não foi democrática", disse.
Em entrevista ao G1, ainda na quarta-feira (12), Celina informou que as escolas em gestão compartilhada com os militares no Distrito Federal têm 87,7% de aprovação, diminuição de violência e lista de espera. "Filas enormes [de espera] para essas escolas", afirmou ao G1.
A governadora confirmou que vai continuar com o modelo e ampliá-lo. "Não há condições de recuar em algo que deu certo", disse.
O Distrito Federal tem 17 escolas cívico-militares.
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