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No Teatro Paiol, convidados conversaram sobre patriotismo, legado da Copa e protestos | Giuliano Gomes / Agência de Notícias Gazeta do Povo
No Teatro Paiol, convidados conversaram sobre patriotismo, legado da Copa e protestos| Foto: Giuliano Gomes / Agência de Notícias Gazeta do Povo

O patriotismo do brasileiro e o legado que a Copa do Mundo deixará ao país estiveram no centro do debate na edição do Papo Universitário que ocorreu ontem, no Teatro Paiol. Com o tema "O Mundial chegou!", o evento de participação gratuita reuniu especialistas e estudantes no evento transmitido ao vivo pela ÓTV e pelo site da Gazeta do Povo.

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Os convidados discutiram até onde vai o entusiasmo da torcida, diante da revolta popular contra os desperdícios ocorridos na preparação para o mundial e falaram sobre o que ficará de positivo para as cidades após o fim do torneio.

Respondendo à pergunta sobre o patriotismo do brasileiro, o narrador esportivo e colunista de esportes da Gazeta do Povo, Luiz Augusto Xavier, disse que o desempenho histórico da seleção brasileira de futebol sempre despertou orgulho nos cidadãos, mais do que em outras situações. Mesmo assim, ele diz notar uma transformação no sentimento patriota do país. "Estamos entendendo que o país precisa de uma participação mais ativa. Recentemente o brasileiro descobriu que pode ser patriota em outros momentos".

Ao ser questionada se é possível conciliar a postura de protesto contra os desperdícios e a torcida pela seleção, Bianca Teixeira, integrante do projeto de mobilização Imagina na Copa, afirmou que sim, contanto que o resultado final não diminua o entusiasmo dos cidadãos em ir às ruas para melhorar o país. "As duas coisas não são excludentes. Você pode torcer pela seleção, mas não pode esquecer que também somos campeões em corrupção, e contra isso é preciso protestar", disse.

Legado

Já o cientista social e professor da UFPR Ricardo Costa de Oliveira, defendeu o fato do Brasil sediar o evento como um feito se comemorar. "A Copa vale a pena. Temos de ter uma visão moderna, e o que mais vende um país e uma cidade hoje são esses megaespectáculos. Curitiba nunca teve tanta visibilidade como está tendo agora".

Sobre o legado a ser deixado pela competição, o presidente do Curitiba, Região e Litoral Convention & Visitors Bureau, Dario Luiz Paixão, disse que o evento trouxe a oportunidade do país desenvolver do setor de turismo e hospedagem, áreas da economia que o Brasil ainda não aproveitava tão bem quanto os países desenvolvidos. Ele citou ainda um exemplo na área de segurança pública. Segundo Paixão, as polícias nunca se conversaram tanto como estão fazendo agora, e que isso precisa ser preservado.

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Vida e Cidadania | 2:52

Legado da Copa do Mundo é tema do Papo Universitário

Estudantes e especialistas debateram detalhes sobre a realização do evento. As manifestações, gastos e, claro, a nossa seleção, foram os temas mais levantados pelos mais de 100 participantes do encontro realizado no teatro Paiol.

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