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| Foto: LChai Thesis/Facebook

“Uma estudante de Cornell apresentou o TCC usando roupa íntima”. Nenhum leitor vai pensar que é piada. 

Isso, meus amigos, é a maior prova da baixa estima que a maioria dos americanos tem por nossas universidades – a esquerda as transformou, como descreve o professor de Harvard Steven Pinker, em motivo de piada. 

Conforme noticiado pelo Cornell Daily Sun e depois por todo o mundo, foi isso que realmente aconteceu na semana passada na Universidade Cornell, uma das nossas universidades “Ivy League”. 

Letitia Chai, formanda de Cornell, apresentou uma versão teste do seu trabalho de conclusão de curso usando uma camisa azul e um short jeans. Sua professora, Rebekah Maggor, perguntou: “É isso mesmo que você vai usar?”.

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A professora prosseguiu dizendo que o short de Chai era “muito curto” – que, apresentando um trabalho, ela estava mandando uma mensagem com as roupas que estava usando. 

Conforme noticiado pelo jornal de Cornell: “A sala de aula não tem um código de vestimenta formalizado, mas pede aos estudantes que ‘se vistam de modo apropriado para a imagem que eles representarão’.” 

Ofendida e magoada pela sugestão da professora, Chai decidiu que apresentaria o TCC com ainda menos roupas. Ela apareceu na frente dos colegas com uma camisa e short e então os retirou. Enquanto ela se despia até ficar de calcinha e sutiã, ela explicou: 

“Sou mais que uma asiática. Sou mais que uma mulher. Sou um ser humano e peço que a vocês que me deem esse voto de confiança, que deem esse próximo passo – ou melhor, essa próxima despida – para o nosso movimento e se juntem a mim revelando aos outros e vendo os outros como o que realmente somos: membros da raça humana. Somos tão triunfantes, mas mais importante, nós somos iguais”. 

Vinte e oito dos 44 espectadores a acompanharam – se despindo para ficar em roupas íntimas com ela. A apresentação de Chai foi transmitida em tempo real. Ela pode ser assistida no Facebook. 

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Onze estudantes que estavam presentes escreveram uma longa nota defendendo tanto a professora – que se desculpou profusamente – quanto Chai: 

“Como estudantes que acreditam firmemente nos principados [que esses estudantes de Cornell não sabem que a palavra correta é “princípios” e não “principados” não é surpreendente] de justiça e no compromisso com representação justa, sentimos que é nosso dever fazer a seguinte declaração. Apoiamos o compromisso de Letitia com a causa dos direitos das mulheres (...) 

Apoiamos firmemente e nos identificamos com sua luta pela igualdade no tratamento de todas as pessoas, independentemente de raça, gênero, cor, crença, sexualidade ou aparência. A maioria de nós somos estudantes não brancos, de contextos multiétnicos, que se identificam muito com a frustração de Letitia com a opressão sistêmica que é parte do tecido deste país (...) 

Nossa recordação daquele dia é a seguinte: Letitia se levantou para fazer seu discurso. Antes de começar, nossa professora perguntou a Letitia se ela usaria ‘esses shorts’ na sua apresentação real. Nossa professora pergunta regularmente a todos os estudantes, homens e mulheres, tais questões para esclarecer a vestimenta apropriada para discursos públicos. 

Nossa professora prosseguiu dizendo que aquilo que você veste e como você se apresenta passam uma mensagem. Ela destacou que se você usa um short jeans na sua apresentação de TCC, isso passa uma mensagem. O seu foco na roupa foi uma forma de apontar a importância de profissionalismo em certas situações de discursos públicos (...) 

Ao longo do semestre também tivemos diversos diálogos significativos sobre privilégio (...) Nossa professora frequentemente demonstra para nós os modos em que a sociedade pode instituir um comportamento socializado (para mulheres, se desculparem por suas opiniões) devido a opressão sistêmica (...)” 

É difícil saber qual aspecto dessa história é mais absurdo e perturbador. 

São os estudantes se despindo para ficarem de roupa íntima? Que seja aceitável – e até mesmo honrável – apresentar um trabalho de conclusão de curso usando roupa íntima na frente dos colegas, a maioria dos quais se despiu para ficar de roupa íntima, na Universidade Cornell, diz meio que tudo que você precisa saber para entender o estado degradado da instituição e da maioria das universidades americanas. 

E se apresentar o TCC em roupas íntimas é um golpe a favor da igualdade das mulheres, por que usar roupa íntima? Por que não apresentar o TCC nua? Seria a pressuposição universal da “opressão sistêmica” da América contra mulheres e minorias étnicas? 

Se há mulheres jovens mais sortudas no mundo que aquelas que frequentam Corrnell e outras universidades americanas, é difícil imaginar quem seriam elas. 

Ainda assim, elas foram doutrinadas de forma tão eficaz no ensino fundamental, médio e superior, que elas andam por aí pensando em si mesmas como vítimas – de “opressão sistêmica”, naquela que é provavelmente a sociedade mais livre e cheia de oportunidades na história na humanidade. 

Ou é a aparente falta de qualquer crítica a Chai de sequer um dos 1.995 membros do corpo docente da Universidade Cornell? É inconcebível que, mesmo em Cornell, não haja um membro do corpo docente que ache o comportamento dessa jovem um insulto ao um dia exaltado campo do ensino superior. Ainda assim, eles têm tanto medo dos colegas e estudantes de esquerda que não falaram nada. 

Essa história confirma novamente o que falo constantemente aos pais: mandar seus filhos para a faculdade é jogar roleta russa com os seus valores. 

©2018 National Review. Publicado com permissão. Original em inglês.

Tradução: Andressa Muniz

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