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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgou nesta quarta-feira (29) novos dados extraídos do Questionário Socioeconômico do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2004. De acordo com as estatísticas, cerca de 23% dos alunos recém-ingressados nas instituições de ensino superior privadas trabalham para se manter.

Nas instituições públicas, o percentual de ingressantes que não têm atividade remunerada chega a 78,4%, enquanto o das instituições privadas é de 52,3%. Quanto aos que trabalham, o percentual das instituições privadas é o dobro das instituições públicas: 47,7% e 21,6%, respectivamente.

Formandos

Ainda segundo dados do Enade 2004, dos alunos que estão terminando o ensino superior no Brasil, cerca de 50% ainda não ingressaram no mercado de trabalho. Dos graduandos de instituições privadas, 49% têm seus gastos financiados pela família. Nas públicas o índice é ainda maior: 52,3%. No entanto, 21,8% dos concluintes de instituições privadas trabalham para se manter. Já nas públicas, esse número cai para 16,3%, um percentual 5,5 pontos menor.

Tempo integral

A maioria dos alunos que ingressam nas instituições privadas (57%) trabalha mais de 20 horas semanais, sendo 32% em tempo integral. Nas instituições públicas, os ingressantes que trabalham em tempo integral são 13,8%. Entre os concluintes das públicas, 14% trabalham em tempo integral, percentual inferior ao das instituições privadas, que é de 26%.

Participaram do Enade 2004 alunos matriculados nas seguintes áreas do conhecimento: Agronomia, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Zootecnia.

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