A 29ª edição do Prêmio Jovem Cientista premiou estudantes, pesquisadores e instituições de ensino de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Pará e São Paulo. Com o tema “Inovações para Conservação da Natureza e Transformação Social”, a premiação foi realizada na última terça-feira (30), em Brasília, na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
“O Prêmio Jovem Cientista é a mais importante iniciativa do CNPq na divulgação e valorização da ciência para a sociedade brasileira. Motiva e prepara os jovens cientistas por um lado e, por outro, possibilita uma grande divulgação para toda a sociedade de pesquisas realizadas no país”, afirma o Prof. Mario Neto Bordes, presidente do CNPq.
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Na categoria de Ensino Médio, o primeiro lugar foi Juliana Davoglio Estradioto, do Rio Grande do Sul, que criou um filme plástico biodegradável feito com casca de maracujá, capaz de substituir as embalagens de mudas de plantas, reduzindo o lixo na agricultura.
No ensino superior, o vencedor foi Célio Henrique Rocha Moura, estudante de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco, com uma pesquisa sobre como a percepção da população sobre áreas preservadas na cidade do Recife pode auxiliar na gestão das Unidades de Conservação.
Já na categoria de Mestrado e Doutorado, o primeiro lugar foi para João Vitor Campos e Silva, da Universidade Federal de Alagoas, com o estudo do impacto de um modelo de conservação na Amazônia que recupera populações de pirarucu e tem potencial para garantir às comunidades o equivalente a uma poupança bancária avaliada em R$ 30 mil anuais.
Objetivos
Mais de 1.550 candidatos participaram desta edição do Prêmio Jovem Cientista. O objetivo da 39º edição foi reforçar a importância da busca por inovações para conservar os recursos naturais e consolidar as transformações sociais.
“Buscamos sempre traçar novas estratégias que mostrem à sociedade a importância da conservação da natureza. Nessa linha, o Prêmio Jovem Cientista é uma excelente oportunidade para aproximar os jovens desse tema e fazer com que criem práticas sustentáveis para o futuro”, afirma a diretora-executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Malu Nunes.
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