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Enquanto na graduação a distinção se dá entre os bacharelados e as licenciaturas, na pós-graduação é dividida entre os cursos stricto sensu e lato sensu. Segundo Simon Schwartzman, especialista em educação do Instituto Millenium, esse deve ser o primeiro critério a ser avaliado na hora de definir qual pós-graduação mais se encaixa ao seu perfil. Os cursos lato sensu, termo em latim cujo significado é sentido amplo, são os mais numerosos. Estão inclusos nesta categoria os MBAs e as especializações, tanto presenciais quanto semipresenciais e a distância.

Essa modalidade tem menos regulamentação do governo para funcionar do que os cursos stricto sensu. Em geral, bastam que ao menos metade do corpo docente seja formada por mestres ou doutores e a carga horária seja igual ou maior do que 360 horas.

Quem conclui um curso lato sensu recebe um certificado, não um diploma. Por isso, essa formação é buscada principalmente por profissionais que desejam se especializar em algo útil apo mercado de trabalho no qual atuam, sem foco na vida acadêmica.

Pertencem ao campo dos cursos stricto sensu - sentido estrito - os cursos de mestrado e doutorado. É o tipo de formação mais voltada para pesquisa acadêmica e à docência universitária. Costumam ser mais longos e trabalhosos do que as especializações e MBAs, e seus concluintes são diplomados, tornando-se mestres e doutores.

Outra diferença é de que os cursos stricto sensu contam com uma avaliação de qualidade realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), que define notas que vão de 1 a 7 a todos os programas de mestrado e doutorado do país. Para cursos lato sensu não existe avaliação oficial.

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