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Ministério da Educação recolhe livro com menção a incesto e pedofilia

Ao todo, 93 mil exemplares serão retirados das escolas. Pasta diz que obra foi aprovada durante o governo Dilma e promete rever processo

Mendonça Filho: decisão baseada em parecer técnico | Marcello Casal Jr/Agência BrasilAgência Brasil
Mendonça Filho: decisão baseada em parecer técnico (Foto: Marcello Casal Jr/Agência BrasilAgência Brasil)

O Ministério da Educação anunciou nesta quinta-feira que vai recolher das escolas um livro infantil que faz menção ao incesto e à pedofilia.

Os 93 mil exemplares da obra Enquanto o Sono Não Vem havia sido distribuídos a alunos de 6 a 8 anos. Depois que o caso veio à tona, e baseado em um parecer técnico da Secretaria de Educação Básica, o ministro Mendonça Filho determinou a retirada. 

“As crianças no ciclo de alfabetização, por serem leitores em formação e com vivências limitadas, ainda não adquiriram autonomia, maturidade e senso crítico para problematizar determinados temas com alta densidade, como é o caso da história em questão”, diz o parecer técnico. 

O trecho controverso do livro está no conto "A triste história de Eredegalda", e relata a história fictícia de um rei que queria se casar com uma de suas filhas. Por se recusar, a garota sofre castigos o e acaba morrendo. 

O livro havia sido incluído em um programa federal de estímulo à leitura. Segundo o MEC, a seleção das obras foi feita em 2014 – durante o governo Dilma. A lista incluiu 210 títulos e foi selecionada por especialistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

Os livros recolhidos serão encaminhados a bibliotecas públicas. 

O Ministério da Educação diz ter iniciado uma revisão no processo de aprovação dos livros distribuídos em sala de aula.

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