Um professor de História do Colégio Estadual Central de Belo Horizonte utilizou uma das suas classes para fazer campanha contra a reforma da Previdência e propaganda para uma paralisação marcada para esta sexta-feira (22). A ação, que contou com a distribuição de panfletos de organizações de esquerda, foi gravada por um estudante de ensino médio em sala de aula (veja as imagens no final da matéria).
Leia também: Denúncias de doutrinação em sala de aula: o que diz a lei
DIÁRIO DE CLASSE: O mínimo que você precisa saber para entender o que acontece dentro de escolas e universidades
“Você, se começar a trabalhar com 22 anos depois de formado, vai trabalhar no mínimo até os 67. Não é por acaso que vai ter paralisação nacional no dia 22 de março”, disse o professor.
Bolsonaro, para o docente, é “esse lixo que é o presidente da República”, “nazista” e “mula”.
“Hoje, se o cara paga R$ 79 por mês, ele se aposenta ganhando uma merreca, um salário mínimo, R$ 998. Pela proposta desse nazista, se o cara pagar R$ 100 por 35 anos ele vai se aposentar ganhando R$ 234”, afirmou. “Depois, vai bater panela, fazer arminha”, continuou.
Leia também: Entenda o que propõe a reforma da Previdência
Procurada, a Secretaria de Educação de Minas Gerais ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. O professor também não respondeu às mensagens da reportagem.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Mundo sabe que Brasil está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro
Deixe sua opinião