"Luiza resetou o computador e pediu um cappuccino e um sanduíche de rosbife que estavam no menu do cybercafé". Quantas palavras da oração têm origem em outras línguas que não a portuguesa? Os vocábulos resetou (reset do inglês), cappuccino (cappuccino do italiano), sanduíche (sandwich do inglês), rosbife (roast beef do inglês), menu (menu do francês) e cybercafé (cybercafe do inglês) são estrangeirismos que se tornaram indispensáveis, enquanto outros são apenas modismos. Confira a origem de alguns deles:
Acessar (verbo) Do inglês to access (aproximar, ter permissão, meio de acesso). Com a popularização da informática, o verbo passa a significar cada uma das vezes que alguém entra em uma página na internet.
Drive thru (substantivo/adjetivo) Locução composta de drive, do inglês drive (passeio de carro), e thru, diminutivo de through (através de). A expressão faz referência ao ato de dirigir ou passar de carro por um local, entrando por um lado e saindo por um outro. O emprego é muito comum em lojas de comidas e serviços rápidos em que os clientes podem efetuar seus pedidos, comprar e pagar sem sair do carro.
Maionese (substantivo) Do francês mayonnaise (forma feminina de mahonnais pertencente ou relativo ao Porto Mahon, na capital Minorca, nas Ilhas Baleares). O vocábulo designa um molho frio feito à base de gema de ovo batida e óleo vegetal. No português, toda salada ou mistura preparada com esse molho leva o nome maionese.
Clone (substantivo) Do inglês clone, designa na genética um conjunto de células idênticas, derivadas de uma única célula original ou indivíduo geneticamente igual ao outro, produzido por manipulação genética.
Bazar (substantivo) Do árabe bazar, loja que vende todo o tipo de objetos, principalmente quinquilharias. Pode significar também mercado público e permanente.
Fontes: 1001 Estrangeirismos de uso corrrente em nosso cotidiano, de José de Nicola, Ernani Terra e Lorena Menón (Editora Saraiva); Dicionário de Anglicismos e de palavras inglesas correntes em português, de Agenor Soares dos Santos (Editora Elsevier); Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de Antônio Geraldo da Cunha (Editora Nova Fronteira); Dicionário Larousse Ilustrado da Língua Portuguesa (Editora Larousse).



