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Servidores de escolas municipais em Curitiba ameaçam greve

A principal reivindicação dos mais de 10 mil professores de escolas municipais de educação básica e ensino fundamental é o aumento do reajuste salarial anunciado pela Prefeitura

O Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) realiza nesta quinta-feira (8), às 18h30, uma reunião para decidir se os servidores que trabalham nas escolas municipais em Curitiba entrarão em greve a partir do dia 14 de março. Os mais de 10 mil professores de escolas municipais de educação infantil e ensino fundamental têm como principal reivindicação o reajuste salarial.

"Tivemos no último ano perdas salariais da ordem de 14,8%, mas nas últimas negociações a prefeitura nos ofereceu um reajuste de apenas 10%", disse Silmara Carvalho, uma das diretoras do Sismmac. Os professores também pedem à prefeitura melhores condições de trabalho, a reformulação do plano de carreira e que o órgão responsável pelo atendimento de saúde dos servidores municipais não seja privatizado.

"Entre tantas coisas, a prefeitura não cumpre a Lei [Nacional do Piso do Magistério, N.º 11.738 de 2008] que determinou que 33% da jornada de trabalho seja exercida extraclasse para capacitação e preparo das aulas – hoje apenas 20% do tempo é destinado a esse fim. Também não há o respeito pelo número reduzido de alunos, as classes estão lotadas, o que compromete as atividades", acrescentou Silmara.

A Prefeitura informou que está realizando reuniões quase diárias com representantes dos sindicatos, tanto do Sismmac quanto do Sindicato dos Servidores (Sismuc), e está certa de conseguir chegar a um acordo que contente a todos. O órgão informou ainda, por meio da sua assessoria de imprensa, que acredita que a maior parte dos professores reconhecerá esse esforço e não deixará de atender os alunos das escolas municipais.

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