A Teoria Desenvolvimentista, introduzida no Brasil no final da década de 1980, estabelece métodos de ensino coerentes com cada fase do desenvolvimento. Para cada idade, atividades específicas:
>0 a 1 ano Fase motora reflexiva. A criança faz movimentos involuntários como agarrar, sentar e se arrastar. Deve-se estimular colocando a mão e objetos nas mãos da criança e dar apoio para que treine se levantar.
>1 a 2 anos Fase motora rudimentar. Começam os primeiros movimentos voluntários. A criança tem o controle da cabeça, do pescoço e dos músculos do corpo. Hora de treinar o engatinhar fase que não deve ser interrompida pela ansiedade dos pais em verem o filho andar e de exercitar agarrar objetos. Nessa fase, a criança tem condições físicas de dar os primeiros passos.
>2 a 7 anos Fase de movimentos rudimentares. Aprimoram-se as habilidades fundamentais adquiridas. A Educação Física vai incentivar a experimentação das capacidades motoras. A criança descobre a grande variedade de movimentos e começa a combiná-los. Enfatizam-se as atividades de lateralidade, coordenação e ritmo.
>7 a 14 anos Fase de movimentos especializados. Nas atividades físicas as habilidades motoras são empregadas de modo lúdico. Atividades pré-esportivas, como o minivôlei, podem ser praticadas. A partir dos 11 anos, pode-se exigir um pouco mais: ensina-se e cobra-se o cumprimento das regras dos jogos e a tomada de decisões estratégicas.
>14 anos em diante Fase para a vida toda. O indivíduo vai refinar a afinidade motora. Participa de jogos mais elaborados. É neste momento que vai decidir que rumo vai dar ao aprendizado da atividade física se vai utilizá-la para a recreação, para a manutenção da qualidade de vida ou se pretende seguir a carreira de atleta.
Fonte: Carlos Alberto Afonso, diretor da graduação em Educação Física da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e doutor em Ciência do Esporte.



