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Veja quais universidades melhoraram e quais pioraram Índice Geral de Cursos |
Veja quais universidades melhoraram e quais pioraram Índice Geral de Cursos| Foto:

Faculdade de Jacarezinho tem a maior nota

Considerando todas as categorias do IGC, e não apenas as universidades, a nota mais alta do Paraná, também pelo segundo ano consecutivo, foi obtida pela antiga Fa­­culdade Estadual de Direito do Nor­­­­te Pioneiro (Fundinop), de Ja­­ca­­rezinho. A entidade pertence agora à Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) e atingiu 355 pontos no ranking.

O centro tem cerca de 380 alunos, em cursos de graduação e mestrado. Para o diretor da faculdade, o professor Nassif Miguel, o número reduzido de alunos é um dos fatores que explicam o sucesso da entidade. "Há bastante tempo somos considerados uma das melhores faculdades de Direito do país", diz. A faculdade tem cerca de 25 professores, aproximadamente a metade deles com doutorado. Há ainda um docente de Por­­tugal e outro da Inglaterra, que uma vez por semana dão aulas na fa­­culdade. O vestibular ocorre duas vezes por ano e é bastante concorrido. O último exame teve 22 candidatos inscritos para cada uma das 70 vagas oferecidas.

Também em Jacarezinho fica si­­tuada a terceira colocada no ran­­king paranaense de faculdades. Com IGC 308, a Faculdade de Edu­­cação Física e Fisioterapia de Jaca­­rezinho (Faefija) também é pertencente à Uenp. Em se­­gundo lugar no Paraná está a Esic Business & Marketing School, com IGC 332.

UFPR sobe 252 posições em lista internacional

As universidades paranaenses aparecem também em outro ranking que elenca as melhores instituições do mundo. O Ranking Mundial de Universidades na Web é desenvolvido pelo Con­­selho Superior de Pesquisas Cien­­tíficas, órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia do governo espanhol, e revelou a Uni­­versidade Federal do Paraná (UFPR) como a 13.ª melhor instituição da América Latina e 9.ª do Brasil – na pontuação internacional, a universidade passou do 604.º lugar em 2008 para a 352.ª posição neste ano.

Também aparecem entre as melhores universidades da América Latina a UEM (40.º lugar), a UEL (55.º) e a PUCPR (91.º). Os critérios usados nesta pesquisa foram a visibilidade, o conteúdo e o tamanho dos sites das instituições na internet. As citações no "Google Acadêmico" e o número de arquivos disponíveis para download também foram levados em conta. As 21 primeiras colocadas no ranking mundial são norte-americanas (em 22.º está a Universidade de Cambridge, na Inglaterra), e em 38.º lugar aparece a Universidade de São Paulo (USP), à frente de escolas tradicionais, como a norte-americana Princeton (39.ª colocada) e a inglesa Oxford (42.ª posição). (HS)

Maringá - A Universidade Estadual de Ma­­rin­­gá (UEM) foi considerada pelo Mi­­nistério da Educação (MEC), pe­­lo segundo ano seguido, a melhor instituição de ensino entre as universidades do Paraná. Os números estão no novo Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado ontem em Brasília. A Universidade Estadual de Londrina (UEL) é a segunda do estado, seguida pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Segundo o relatório, a UEM atingiu 343 pontos em um máximo de 500, o que lhe deu a 4.ª colocação entre universidades da Região Sul e a 21.ª posição no ranking nacional, liderado pela paulista Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp). "Isso se deve ao nosso projeto de qualificação de servidores. Hoje temos aproximadamente mil doutores no corpo docente", disse o reitor da UEM, Décio Sperandio. "Vamos celebrar essa posição, mas sem ufanismos. Sabemos que podemos melhorar. A responsabilidade aumenta junto com a credibilidade", completou.

O IGC, uma compilação de diversos dados do MEC, avalia anualmente a qualidade de cursos de graduação, doutorado e mestrado. O índice considera critérios como o desempenho dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a infraestrutura das instituições e a qualidade dos professores e do programa pedagógico das avaliadas. Facul­­dades, centros universitários e universidades são avaliados em categorias distintas porque têm portes diferentes, o que inviabiliza uma comparação direta.

Na comparação com o ano passado, o desempenho das universidades paranaenses se manteve praticamente estável. Entre as 12 avaliadas, 7 subiram no índice e 5 caíram (veja quadro). A maior ascensão foi da Universidade Paranaense (Unipar), que passou de 206 para 220 pontos (aumento de 6,79%) – mas, ainda assim, permanece como a pior classificada entre as universidades do Paraná. Segundo a assessoria de comunicação da Unipar, a diretoria só vai se pronunciar sobre o assunto hoje.

A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) teve a queda mais acentuada, de 299 pa­­ra 290 pontos, variação de 3%. Se­­gundo o professor Álvaro Peixoto, da Pró-Reitoria de Graduação, a UTFPR pode ter sido prejudicada porque algumas turmas fizeram a prova errada no último Enade. "Tivemos alunos dos cursos de tecnologia que fizeram a prova do bacharelado. Alunos de En­­genharia Civil fizeram exame na área de Produção", disse. Mes­­mo assim, Peixoto não considera grande a queda. Ele explicou que a universidade comunicou o MEC sobre as provas trocadas, mas ainda não obteve resposta.

 Particulares

Entre as universidades particulares, a líder é a Universidade Po­­sitivo, com 285 pontos no IGC, se­­guida pela Pontifícia Uni­­versidade Católica do Paraná (PUCPR), com 277, e pela Universidade Tuiuti do Paraná, com 220. Na categoria de centros universitários, O MEC avaliou 7 instituições, 3 a mais que no ano passado. O Centro Univer­­sitá­­rio Franciscano do Paraná (UniFAE), de Curitiba, manteve a dian­teira, com IGC 337, seguido pela Unicuritiba e pela Unian­­dra­­de. O Centro Universitário de Maringá (Cesumar) foi o quarto colocado, e o melhor do interior.

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