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Empreendedorismo

HUB ajuda jovens a abrir e administrar o próprio negócio

Curitiba também entrou na onda do HUB, iniciativa internacional que incentiva o trabalho em escritórios compartilhados e oferece uma rede de apoio para o desenvolvimento de projetos

Mariana e os sócios Vinicius Martins e Jacqueline Chomatas contaram com a ajuda do HUB para alavancar seu empreendimento |
Mariana e os sócios Vinicius Martins e Jacqueline Chomatas contaram com a ajuda do HUB para alavancar seu empreendimento (Foto: )

Foi depois de uma palestra promovida neste ano pelo HUB Curitiba que a estudante de Direito Mariana Halfen, 23 anos, decidiu "assumir o poder" e abrir a própria empresa. "Seis empreendedores apresentaram os seus cases. Um dos convidados era um menino de 17 anos que já tem uma produtora de vídeos. Fiquei muito impressionada, não só com o caso dele, mas com o de pessoas que começaram do nada e hoje são referência", conta. A semente estava plantada. Junto com mais três colegas universitários, Mariana encontrou uma ideia de negócio que podia dar certo. O empreendimento está em fase de planejamento e os quatro pretendem utilizar outros serviços oferecidos pelo HUB para lançá-lo e consolidá-lo no mercado.

Presente em 27 cidades do mundo, o HUB busca inspirar empreendedores para que coloquem em prática negócios direcionados à construção de um mundo melhor. Ele é uma rede global formada por profissionais de várias áreas e surgiu em 2005 da iniciativa de amigos que tinham projetos próprios, mas perceberam que se dividissem o mesmo ambiente acabariam trocando ideias e enriquecendo o trabalho.

"O HUB reúne empreendedores inovadores e oferece salas de reuniões e espaço para eventos, além de serviços para auxiliar no desenvolvimento do negócio, principalmente a partir da conexão a uma rede de profissionais", explica Renata Pinheiro de Aquino, 27 anos, uma das responsáveis por trazer o HUB para Curitiba.

É possível utilizar alguns serviços de forma eventual ou tornar-se um associado. Os associados compram planos (que podem ser por horas ou tempo ilimitado), ganham descontos nos eventos e integram uma rede de troca de informações. "É uma rede de negócios e de talentos. Se você precisa de um designer, eles podem indicar alguém", exemplifica Mariana. Ela conta que a sua empresa oferecerá experiências de imersão cultural e trabalho voluntário para estrangeiros no Brasil. Mariana e os amigos ainda não sabem se abrirão um escritório próprio, se trabalharão no próprio HUB ou se utilizarão o espaço coletivo apenas para reuniões e recepção aos clientes. "Para um negócio pequeno, às vezes é difícil manter um escritório próprio com toda essa estrutura", explica.

Curitiba

Em Curitiba o HUB surgiu em abril do ano passado, e os idealizadores da iniciativa estão em busca de um espaço físico. Segundo Renata, é possível participar de oficinas e palestras e utilizar a rede de contatos para melhorar e modificar negócios. "Há pessoas que trabalham no HUB para facilitar essas conexões. Eles conhecem todas as pessoas associadas e apresentam para profissionais que acham que poderiam ajudar. A partir daí surgem novas parcerias, projetos, ou o profissional encontra alguém para vender seus serviços", afirma. Ela ressalta que, além de gerar lucro, os empreendimentos devem trazer benefícios sociais, culturais ou políticos.

Serviço:Quer saber mais sobre o HUB ou entrar em contato? Acesse o hubcuritiba.wordpress.com

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