Além de trazer o panorama do mestrado e do doutorado no Brasil, o estudo Mestres 2012, divulgado em abril pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), revela o aumento da remuneração média quando se completa um novo nível de formação. Segundo o diretor do CGEE, Antonio Carlos Galvão, o resultado mostra a pressão social e a demanda que o Brasil tem por pessoas com maior qualificação.
Estudioso das transformações do ensino superior no Brasil, o professor da Escola de Negócios da PUCPR Marciano de Almeida Cunha acredita que o impacto salarial na evolução dos estudos deve continuar por um bom tempo, pois segue uma lei da economia. "A população de mestres e doutores no Brasil ainda é muito pequena e, obviamente, se eu tenho pouco, o valor da remuneração é maior", diz.
A assessora técnica do CNPq Sofia Daher, uma das autoras da pesquisa do CGEE, comenta que, ao lado da remuneração, a empregabilidade também é melhor assim que se avança em escolaridade. O desemprego entre doutores, por exemplo, é menor que 1%, o que pode representar um período de transição entre uma universidade e outra.
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