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Design Gráfico

Um profissional moderno e antenado

Nem só de desenhos à mão livre e ilustrações vive o designer gráfico. Com uma formação bastante ampla, é preciso gostar de tecnologia, ficar de olho nas novidades e ter uma boa dose de criatividade para se sair bem no mercado

Jackson Alves é diretor de criação do setor de marketing do Pequeno Príncipe. | Priscila Forone/Gazeta do Povo
Jackson Alves é diretor de criação do setor de marketing do Pequeno Príncipe. (Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo)
Saiba quais são os mitos e as verdades da profissão do designer gráfico |

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Saiba quais são os mitos e as verdades da profissão do designer gráfico

O designer gráfico é o profissional responsável por agregar texto e aspectos visuais para potencializar o processo de comunicação. A explicação pareceu difícil? Pois é bem fácil simplificar: é ele que, a partir dos objetivos e textos que vão compor um livro, uma embalagem, um cartaz, um site ou até o cardápio de um restaurante, desenvolve a melhor forma para que essas mensagens sejam passadas de maneira eficaz.

"A questão não é fazer o que fica ‘mais bonito’, mas a partir da técnica determinar o visual mais eficiente para que a comunicação seja útil e tenha êxito", explica Re-nato Bertão, coordenador do curso de Design – Projeto Visual da Universidade Positivo (UP).

Se você se interessa por essa graduação, se prepare para mexer muito no computador. Com o avanço da tecnologia, é imprescindível dominar os softwares de produção e edição de textos e imagens.

Mesmo assim, segundo Bertão, o foco principal não é o uso desses programas, mas a capacidade que o futuro profissional tem de se expressar. "Ele deve descobrir o seu jeito particular de criar", diz.

Mercado

A demanda por profissionais vem crescendo na área do webdesign, mas também há muitas oportunidades em escritórios de marketing e agências de publicidade – para trabalhos que en­­­volvem criação e desenvolvimen­­to de materiais gráficos e ilustrações ou mesmo para gestão de marcas e identidade visual de empresas.

Há espaço para quem quer trabalhar como empregado, freelancer ou mesmo abrir o próprio negócio.

Foi justamente esse o caminho escolhido pelo designer gráfico Jackson Alves. Formado em 2003 pela UP, Alves abriu uma empresa, a DDQ Design, logo após sair da universidade.

A experiência deu certo, mas ele decidiu abrir mão da sociedade na agência para tentar novas possibilidades. O resultado? Hoje é diretor de criação do setor de marketing da rede Pequeno Príncipe.

O trabalho de Alves é criar, desenvolver e monitorar todos os produtos que levam a marca da organização. "Desde um cartaz para uma enfermaria até os relatórios e e-mails encaminhados para colaboradores e comunidade externa, a preocupação é manter a unidade visual em todas as comunicações da rede", explica.

Concorrência

No último vestibular da UFPR, a concorrência foi de 17,48 candidatos por vaga. A universidade oferece 33 vagas, com aulas pela manhã.

Disciplinas

História da Arte e Fotografia (1º período), Percepção Visual (2º período), Ilustração I e Animação Digital (3º período), Ergonomia Visual (4º período)e Webdesign (5º período) são algumas das disciplinas da Universidade Positivo.

Muitos nomes, um só curso

Design Gráfico, Desenho Industrial, Design com habilitação em Programação Visual ou em Projeto Visual. Em dúvida sobre qual escolher? Pois saiba que tanto faz: todos eles, na verdade, são o mesmo curso. Na semana que vem, oVestibular traz informações sobre o curso de Design de Produto.

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