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Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR) decidiram, nesta segunda-feira (30), rejeitar a última proposta do governo federal apresentada na semana passada e permanecer em greve enquanto não houver outra oferta. Em todo o Brasil, outras 30 das 59 universidades federais seguiram o mesmo caminho. Para os professores, os reajustes salariais oferecidos por representantes dos Ministérios da Educação e do Planejamento não atendem à principal reivindicação da categoria que é a reformulação do plano de carreira.

"A proposta do governo é ruim e não avança, piorando inclusive a situação de professores em vários níveis", afirmou Rogério Miranda Gomes, secretário-geral Apufpr, sindicato que representa os professores da UFPR.

Na semana passada, os dois sindicatos que representam a maior parte dos professores em greve no país votaram pela rejeição da proposta do governo, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) – o Andes representa 52 das 59 universidades federais e o Sinasefe têm base nos 38 institutos federais. A resposta da categoria à última mesa de negociação com o governo deve ser dada nesta quarta-feira (1º de agosto), às 21 horas, após reunir as decisões de assembleias locais de professores de todas as instituições de ensino superior em greve no país.

A greve dos professores federais começou em 17 de maio. Além de mudanças no plano de carreira, os docentes querem que o governo adote medidas para melhorar as condições de trabalho e aceite negociar anualmente as perdas salariais com a inflação. A última proposta do governo prevê aumentos salariais de 25% a 40% em três parcelas até 2015, pagando a primeira em março de 2013, mas não inclui possibilidade de negociação caso a inflação do período seja maior.

A assembleia dos professores da UFPR, organizada pela Apufpr, foi realizada no auditório do Centro Politécnico, campus Jardim das Américas. Nela, 308 docentes votaram contra a proposta do governo e 7 a favor. Já a dos docentes da UTFPR aconteceu no campus Curitiba: 106 professores votaram pela rejeição da oferta governamental contra 7 favoráveis e 9 abstenções.

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