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Crise

Sindicato tenta reverter demissão de professores da Espírita

Todos os docentes da instituição foram desligados do quadro de funcionários em 19 de dezembro. Transferência de alunos será discutida na segunda-feira (20)

Em crise, Faculdades Espírita demitiram todos os professores e funcionários em 19 de dezembro de 2013. | Suellen Lima / Gazeta do Povo
Em crise, Faculdades Espírita demitiram todos os professores e funcionários em 19 de dezembro de 2013. (Foto: Suellen Lima / Gazeta do Povo)

O Sindicato dos Professores de Ensino Superior do Paraná (Sinpes) informou nesta quinta-feira (16) que tenta sustar a demissão dos professores das Faculdades Integradas Espírita. Segundo o Sinpes, como não houve negociação prévia com o sindicato, a faculdade não poderia ter efetuado uma demissão coletiva. A afirmação é baseada em uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

"Em acórdão assinado pelo Ministro Maurício Godinho Delgado, em qualquer hipótese somente é válida demissão coletiva se houver negociação coletiva prévia", diz o vice-presidente do Sinpes, Valdir Perrini. Ele criticou a estratégia da faculdade de, após a demissão, recontratar alguns docentes com salários menores. Segundo Perrini, isso se daria de forma "fraudulenta", já que a própria direção da faculdade orientou os professores a entrarem com uma ação coletiva, sem comunicação ao sindicato, o que resultaria em "acordos irrisórios que prejudicariam as centenas de execuções que já se encontram em andamento além dos próprios professores envolvidos na ação".

Em 19 de dezembro, a faculdade demitiu todos os professores e funcionários. Até o momento, está decidido que somente os cursos oferecidos exclusivamente pela instituição, como Naturoterapia e Yogaterapia, continuarão a funcionar, já que não há para onde transferir os alunos. A oferta de cursos de pós-graduação também deve prosseguir, já que, em geral, os professores desses cursos não são funcionários registrados da instituição, trabalhando por contratos temporários.

O diretor da Espírita, Emerson Lopes, informou nesta quinta-feira (16) que os responsáveis pela mantenedora da faculdade, o Instituto de Cultura Espírita do Paraná, devem se reunir na segunda-feira (20) para se manifestar oficialmente a respeito do destino dos alunos, que serão transferidos para outra instituição.

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