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Passadas duas semanas do início da ocupação da Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) por alunos e ex-alunos, os integrantes da Comissão de Negociação da Administração Central da universidade deram um ultimato ao grupo: caso não liberem o prédio ainda nesta quinta-feira (19), responderão na Justiça, individualmente, pelos prejuízos que a ocupação tem causado.

Entre as reivindicações do grupo estão mais bolsas e acesso gratuito a cursos de línguas para todos os alunos. Segundo a comissão da universidade, a invasão – e a proibição do ingresso dos servidores - tem implicado na paralisação de processos e na falta de pagamento aos fornecedores, por interromper o trabalho da Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças, Departamento de Contabilidade e Finanças, Procuradoria da República, Assessoria de Relações Internacionais e Secretaria dos Órgãos Colegiados, que funcionam no edifício ocupado.

Efeitos

Segundo a universidade, a paralisação pode fazer com que a Maternidade Victor Ferreira do Amaral fique sem alimentos e medicamentos; que trabalhadores das obras fiquem sem salário e que mais de mil alunos não recebam o pagamento das bolsas, entre outras consequências.

A comissão disse não retomar a negociação enquanto o prédio estiver ocupado. Uma nova reunião com a administração da UFPR foi marcada para esta quinta-feira, às 9 horas.

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