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São Paulo

Professores da USP decidem manter greve

Docentes decidem continuar paralisação que começou em 23 de maio. Entre ações de protesto, professores planejam aula pública no Centro de SP

Professores da Universidade de São Paulo (USP) decidiram, por unanimidade, continuar em greve em assembléia realizada na manhã desta terça-feira (29). Eles lotaram o auditório do prédio da Faculdade de Geografia da USP.

No encontro, organizado pela Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp), representantes das faculdades voltaram a manifestar apoio ao movimento iniciado com a ocupação do prédio da reitoria por alunos em 3 de maio. Os docentes decidiram cruzar os braços na última quarta-feira (23).

Assim como alunos e funcionários da universidade, os professores reclamam de decretos do governo e de problemas da instituição. Além disso, manifestaram-se também contra o Projeto de Lei Complementar nº 30, que cria a SPPrev, aprovado na segunda-feira (29). Além da greve, eles pretendem participar do ato marcado para a próxima quinta-feira (31) em frente ao Palácio dos Bandeirantes. Devem ir de ônibus.

No encontro desta manhã, os docentes relataram ainda a intenção de levar o movimento para fora da universidade. Representantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, por exemplo, planejam uma aula pública no Largo do Paissandu, no Centro. Faculdades como Letras, História e Geografia, por sua vez, organizam programações culturais para que a Cidade Universitária não se esvazie durante o movimento.

Também foram discutidas dificuldades de mobilização em algumas unidades. Contra a paralisação, a direção da USP tem divulgado monções de apoio dos professores que são contra a greve. A universidade não está totalmente em greve.

A USP tem 37 unidades de ensino e pesquisa, 80.589 alunos matriculados (entre graduação e pós), 5.222 professores e 15.295 funcionários. Os dados são do anuário estatístico de 2006.

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