Veja a resolução das questões específicas da UFPR

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Resolução da prova de Biologia

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Resolução da prova de Filosofia

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Resolução da prova de Geografia

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Resolução das questões de História do Brasil

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Resolução da prova de Sociologia

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Resolução de Química - NOVO

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Resolução de História Geral

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Resolução da prova de Física

As provas específicas do vestibular 2010/2011 da Universidade Federal do Paraná (UFPR) exigiram conhecimentos profundos dos alunos, avaliaram professores de cursos preparatórios ouvidos pelo Vestibular da Gazeta do Povo.

Confira abaixo as respostas das provas de Biologia, Matemática, Química e Física. As questões foram resolvidas pela equipe de professores do Curso Unificado. Os docentes do Curso Decisivo enviaram as questões de Filosofia, Geografia, História do Brasil e Sociologia. Embora a correção das provas discursivas dependa da análise individual dos avaliadores da UFPR, a resolução proposta pelos professores serve como base de comparação para os candidatos.

O teste de Química foi bastante abrangente, com questões variadas e contextualizadas, que cobraram temas fundamentais para o aluno de ensino médio. ?A prova premiou o aluno bem preparado, que realmente estudou durante o ano?, explica o professor Zenewton Eduardo Kluppel, do Curso Unificado. Os professores destacaram a questão sobre gordura trans que, além do conhecimento da disciplina, exigia que os alunos estivessem bem informados.

Biologia seguiu a mesma linha, com dificuldade entre média e alta, e exigindo uma raciocínio sistêmico dos vestibulandos. O destaque, segundo os professores da disciplina do Curso Unificado, foi a interação entre seres vivos e ambiente, que permeou toda a avaliação. Os temas passaram por conceitos fundamentais da ecologia, darwinismo, reinos e suas características embriologicas. ?Para quem caiu de paraquedas na prova, faltou bagagem para responder às questões?, explica Pedro Virgílio Constâncio.

Já a prova de Matemática privilegiou o raciocínio lógico e a interpretação mais do que cálculos complexos, seguindo na mesma direção da prova da primeira fase. Isso denota uma mudança nos dois últimos anos, período a partir do qual ela começou a ser aplicada para cursos além da área de exatas e tecnológicas. Segundo o professor José Carlos Ribeiro, a última questão, que envolvia conceitos de geometria analítica e parábola, exigiu um pouco mais dos vestibulandos. ?Essa mistura de conceitos em uma mesma questão também é uma tendência clara dentro da Federal?, diz.

Física também foi uma avaliação tranquila, com dificuldade média. Porém, duas das questões - as que envolveram eletricidade e ótica - eram mais trabalhosas e exigiam mais atenção dos estudantes. ?A de eletricidade poderia até induzir ao erro?, explica Amilcar Costa. Além disso, salienta o professor, houve alguns erros de digitação na prova, envolvendo principalmente unidades de medida. ?Apesar de o erro não ser suficiente para prejudicar os alunos, a universidade deveria dar mais atenção a esses detalhes?, completou Costa.

As provas da área de Ciências Humanas exigiram dos alunos muita reflexão dos conceitos aplicados à realidade e não apenas uma memorização de termos e trechos das leituras obrigatórias. ?A leitura e a produção de texto que se espera dos alunos nas questões discursivas é que sejam analíticas e não meramente narrativas?, afirmou a professora de Filosofia do Curso Elite Neusa Maria Pitta de Sousa.

Segundo Neusa, a prova foi bastante criteriosa, mas não apresentou maiores dificuldades para os candidatos. ?Os testes apresentam um trecho da obra exigida e então propõe as questões filosóficas. O aluno precisa situar o contexto histórico e entender a problematização proposta para fazer relações e responder a questão com os conceitos aprendidos?, explicou.

Para o professor de História do Curso Decisivo Sérgio Luiz Freitas de Almeida, a prova da segunda fase conseguiu abordar mais temas do que na primeira fase, com destaque para as questões sobre a desintegração da União Soviética e as crises de 1929 e 2008. ?O aluno precisou articular o seu conhecimento e suas idéias, fazendo a relação entre períodos históricos?, explicou.

Ainda segundo Sérgio, a prova teve nível de dificuldade acima da média, mas os candidatos tinham plenas condições de responder às questões. ?Sem dúvida foi uma boa prova, equilibrada e bem distribuída entre os temas exigidos no programa. Exigiu uma dose alta de raciocínio dos alunos e não apenas a memorização de conceitos?, afirmou.

De acordo com o professor de Geografia e Sociologia do curso Decisivo Marcos de Franco, as questões discursivas de Geografia foram colocadas de forma clara e tratavam de assuntos relevantes para a disciplina. ?Os temas sociais e ambientais foram cobrados de forma inteligente, exigindo reflexão crítica sobre o processo de ocupação e organização do espaço geográfico?, explicou.

Na prova de Sociologia as questões foram além da cobrança de termos e conceitos decorados. ?Com exceção de duas perguntas, uma sobre Weber, e outra sobre Maquiavel, que exigiam uma resposta mais ou menos padrão, as demais deram amplo espaço para a reflexão, o que valoriza o aluno que vai além da leitura obrigatória."

Confira também os comentários feitos por professores do Curso Dom Bosco:

Biologia

Química

Matemática

Física

História

Geografia

Filosofia