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O candidato a deputado federal e ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) rebateu os argumentos utilizados pelo youtuber Felipe Neto no vídeo “Por que votar em Lula?”.
O candidato a deputado federal e ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) rebateu os argumentos utilizados pelo youtuber Felipe Neto no vídeo “Por que votar em Lula?”.| Foto: Reprodução

O candidato a deputado federal e ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) rebateu os argumentos utilizados pelo youtuber Felipe Neto no vídeo "Por que votar em Lula?". Em outro vídeo, de pouco mais de sete minutos, Dallagnol se dedica a contestar os motivos pelos quais Neto disse que valeria a pena votar no ex-presidente.

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“Cadê o dinheiro do Lula?” questionou o youtuber, alegando não haver provas que o ex-presidente havia desviado recursos. Em resposta à pergunta, Dallagnol diz: “Nas provas, investigações e processos. No caso do triplex do Guarujá, ele foi condenado por receber mais de 2 milhões e 200 mil reais em propina. No caso do Sítio de Atibaia, ele também foi condenado por receber mais de 1 milhão de propinas em reformas”.

Dallagnol explicou que Lula (PT) também foi acusado de receber 12,4 milhões da Odebrecht por meio de dois imóveis, um para o Instituto Lula e outro que ele utilizava em São Bernardo (SP). “Lula foi condenado por dez juízes e teve sua condenação mantida por tribunais superiores”, disse, e “tem prova oral e documental para confirmar tudo”.

O youtuber também afirmou que não há nenhuma prova que Lula (PT) tenha “roubado muito”. “Na delação do Marcelo Odebrecht e Emílio Odebrecht foi confirmado que separaram mais de 300 milhões para o Lula e para o PT gastarem como eles quisessem nas campanhas eleitorais”, destacou Dallagnol. O candidato à Câmara lembrou ainda que ex-ministro no governo de Lula (PT), Antonio Palocci, confirmou a corrupção do ex-presidente em delação premiada.

Outra alegação de Felipe Neto e que foi desmentida pelo candidato a deputado federal é que a Operação Lava Jato só teria conseguido funcionar devido à autonomia que Lula (PT) teria concedido à Polícia Federal, ao STF e à Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). "A ABIN não tem nada a ver com isso", disse Dallagnol, que explicou ainda que quem deu autonomia ao STF e à Polícia Federal foi a Constituição de 1988, e não Lula ou a ex-presidente Dilma Rousseff.

Por fim, o youtuber também alegou que a corrupção acontecia em torno do ex-presidente, mas que “nenhum desvio, nenhum centavo” foi desviado por Lula (PT). De acordo com Dallagnol, a corrupção era sistêmica pelo governo petista. “Quem seria o maior beneficiário de tudo isso se não fosse o Lula?”, indagou.

“Seus casos foram anulados por questões formais do STF, recebendo o mesmo destino da maioria dos grandes escândalos de corrupção da maioria da história do Brasil: a impunidade. Contudo, isso não apaga os fatos e as provas”, destacou Dallagnol.

Em vídeos antigos, o youtuber já havia declarado acreditar que o Lula seria “o maior bandido que já viveu neste país”. Entretanto, atualmente, é defensor do candidato à presidência e afirmou que pediu perdão a Dilma. “Perdão por ter propagado o antipetismo, o discurso golpista e o ódio à esquerda”, disse em sua rede social.

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