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Nas eleições de 2022, Aline Sleutjes é candidata à cadeira do Paraná no Senado pelo Pros
Nas eleições de 2022, Aline Sleutjes é candidata à cadeira do Paraná no Senado pelo Pros| Foto: Divulgação/Pros

A partir desta quinta-feira (8), a Gazeta do Povo inicia a publicação de uma série com perguntas aos candidatos que nas eleições de 2022 disputam a cadeira do Paraná no Senado Federal. Foram feitas as mesmas sete perguntas a todos os concorrentes, que puderam responder por escrito, dentro de um limite máximo de caracteres previamente informado aos candidatos. Entre os 10 candidatos, apenas Alvaro Dias (PODE) não participa da série – o candidato alegou falta de tempo para responder às questões. Logo abaixo, confira as respostas da candidata do Pros, Aline Sleutjes.

1 - Os últimos anos foram marcados por conflitos na relação entre os Três Poderes. Há queixa de interferência do Judiciário no Legislativo e no Executivo, de interferência do Executivo no Legislativo e de interferência do Legislativo no Executivo. Na sua visão, quais ajustes seriam necessários para garantir a independência entre os Três Poderes, sem prejuízos à democracia?

Não vou fazer juízo de valor de qual poder está interferindo mais no outro, mas o fato é que os agentes que atuam nos Três Poderes devem cumprir com suas funções, seguindo a Constituição, dando oportunidade a todos os segmentos e setores. Quando há um desencontro nesse arranjo o país sofre com a deterioração da sua imagem. Se houve algum aspecto positivo nos atritos ocorridos, acredito que foi em relação ao País discutir os limites de cada poder. O povo foi para as ruas demonstrar seus desejos. A Constituição foi feita para todos os brasileiros, portanto cabe a todos os poderes, inclusive o Judiciário, cumprir. Ao Senado cabe dar um freio nos exageros e ataques realizados por alguns ministros do Judiciário.

2 - Como a senhora vê o “orçamento secreto”?

As emendas de Relator Geral receberam o apelido de “Orçamento Secreto”. Parte disso pelo fato que a execução ocorria de modo a vincular todas destinações na imagem do relator e menos ou nada na imagem dos parlamentares. A cobrança da sociedade fez com que o Congresso Nacional tomasse medidas para garantir maior transparência com estes valores, o que foi fundamental. As emendas são fundamentais para o desenvolvimento dos municípios, principalmente para os pequenos e médios. Quando destino uma emenda para uma região, eu estou realizando os sonhos de uma comunidade inteira, proporcionando a oportunidade para que possa ser feito aquilo que os municípios, com os orçamentos próprios, não conseguem executar.

3 - Como a senhora se posiciona em relação a privatizações de estatais?

Entre os anos 1930 e 1980, o Brasil vivenciou um longo período de industrialização. Isso, em grande parte pelo papel ativo do Estado na formação dessa economia industrial. Porém, isso mudou na década de 90, com a tendência do liberalismo econômico e o controle do Estado apenas sobre as atividades dos setores absolutamente essenciais para o bem público. Portanto, vemos na atualidade a busca da redução da interferência e intervenção do Estado na economia. As atividades que necessitam da intervenção estatal são somente a segurança, educação, saúde e assistência social. Quanto mais enxuta a máquina, maiores são os recursos que podem ser destinados às políticas públicas, melhorando a qualidade de vida de todos.

4 - Em junho, o plenário do Senado aprovou projeto de lei complementar que fixou um teto de 17% do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações e de transporte público. O texto recebeu críticas de governadores estaduais, inclusive do Paraná, já que o ICMS é a principal fonte de arrecadação estadual. Como a senhora se posiciona sobre o tema?

Fui favorável a essa limitação da cobrança de ICMS. A última vez que o Congresso Nacional votou uma redução de impostos foi em 2006. Nós somos eleitos para representar a população e o texto que foi construído na Câmara para reduzir o preço da energia elétrica e dos combustíveis veio para atender à expectativa da sociedade brasileira que estava sofrendo na pele com a alta dos preços. Importante frisar que, quando há uma redução nos tributos, esse dinheiro não é “perdido”, muito pelo contrário, ele se transforma em outro tipo de arrecadação, com a população investindo no comércio, no setor de alimentação, na saúde, fazendo com que a economia continue se movimentando, arrecadando.

5 - Quais são as principais bandeiras da sua candidatura e por que busca a cadeira do Paraná no Senado?

Os nossos senadores, não só deste mandato, deixaram a distância entre o Senado e a população aumentar, se afastaram da realidade do nosso estado, dos municípios, deixaram de participar de reuniões, visitar e atender prefeitos e vereadores. Esse distanciamento fez com que as pessoas tenham a visão que Senado é intocável. O que eu estou fazendo na minha campanha é mostrar o contrário. Reconstruir essa proximidade e discutir o dia a dia dos paranaenses com as questões que movimentam nosso estado, como o agronegócio, que representa 30% do PIB do Paraná. Uma senadora municipalista que caminhe ao lado dos paranaenses, com olhar cristão, conservador e sensível às demandas.

6 - Qual a candidatura à presidência da República que a senhora apoia e por quê?

Meu apoio foi, é e sempre será ao Presidente Jair Messias Bolsonaro e isso não é segredo para ninguém. Afinal de contas, eu sou vice-líder do Governo no Congresso Nacional, sempre estive ao seu lado, apoiando seu governo e lutando junto. Acredito em seu propósito de proteger os cidadãos brasileiros com valores tradicionais, como Deus, Pátria, família e liberdade. E sei da sua dedicação, amor e patriotismo por esta nação. Estarei até o final ao seu lado, construindo o Brasil que desejamos e merecemos aos nossos filhos.

7 - Qual a candidatura ao governo do Paraná que a senhora apoia e por quê?

Realmente gostaria que tivéssemos tido a oportunidade de oferecer aos paranaenses uma candidatura de direita, conservadora, cristã, com força para ganhar essas eleições. Infelizmente, dentro deste jogo político, não foi possível consolidar um nome com musculatura nesta eleição.

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