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Candidato ao Senado pelo Paraná Roberto França (PCO).
Candidato ao Senado pelo Paraná Roberto França (PCO).| Foto: Divulgação/PCO

A Gazeta do Povo está publicando uma série de entrevistas com os candidatos que nas eleições de 2022 disputam a cadeira do Paraná no Senado Federal. Foram feitas as mesmas sete perguntas a todos os concorrentes, que puderam responder por escrito, dentro de um limite máximo de caracteres previamente informado aos candidatos. Entre os 10 candidatos, apenas Alvaro Dias (PODE) não participa da série – o candidato alegou falta de tempo para responder às questões. Logo abaixo, confira as respostas do candidato do PCO, Roberto França:

1 - Os últimos anos foram marcados por conflitos na relação entre os Três Poderes. Há queixa de interferência do Judiciário no Legislativo e no Executivo, de interferência do Executivo no Legislativo e de interferência do Legislativo no Executivo. Na sua visão, quais ajustes seriam necessários para garantir a independência entre os Três Poderes, sem prejuízos à democracia?

Para a democracia ser plena, duas reformas são urgentes: o fim do STF e o fim da câmara alta. Juízes regionais devem ser eleitos pelo povo.

2 - Como o senhor vê o “orçamento secreto”?

As contas públicas devem ser abertas e amplamente divulgadas. Na realidade, o orçamento secreto é um grande escândalo.

3 - Como o senhor se posiciona em relação a privatizações de estatais?

Devemos unificar os trabalhadores das estatais para barrar, com greves e ocupações, as privatizações dos Correios, Eletrobrás, Petrobras, CEF, portos, etc; cancelamento de todas as privatizações realizadas (Vale, companhias energéticas, bancos, telefonia, etc); cancelamento de todos os leilões do petróleo brasileiro; nacionalização e estatização, sem indenização, de todas as reservas, refinarias, etc, entregues aos tubarões internacionais; reestatização da Petrobras, 100% nas mãos do Estado e sob o controle dos trabalhadores, com eleição de todos os seus postos de direção pelos trabalhadores.

4 - Em junho, o plenário do Senado aprovou projeto de lei complementar que fixou um teto de 17% do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações e de transporte público. O texto recebeu críticas de governadores estaduais, inclusive do Paraná, já que o ICMS é a principal fonte de arrecadação estadual. Como o senhor se posiciona sobre o tema?

O ICMS jamais poderia ter sido reduzido, pois isso gera espiral de pobreza aos estados. Escolas, Hospitais e Universidades sofrem com essa medida.

5 - Quais são as principais bandeiras da sua candidatura e por que busca a cadeira do Paraná no Senado?

Reforma Agrária com expropriação do latifúndio. Defesa da liberdade de expressão irrestrita - "É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato". Nacionalização e confisco das empresas privatizadas.

6 - Qual a candidatura à presidência da República que o senhor apoia e por quê?

Apoiamos Lula para tentar colocar um fim ao golpe de Estado contra o Brasil. Além de Lula ser um operário que mobiliza amplos setores da classe trabalhadora, podendo, assim, permitir que reivindicações de classe possam ser feitas, mesmo de forma reformista.

7 - Qual a candidatura ao governo do Paraná que o senhor apoia e por quê?

Adriano Teixeira, do PCO, a única candidatura operária para o governo estadual.

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