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Tarcisio de Freitas
Tarcísio Gomes de Freitas, que concorre ao governo de São Paulo, foi ministro da Infraestrutura no governo Bolsonaro| Foto: PR/Divulgação

O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo, afirmou que os policiais militares de grupos especiais, como a Rota, não deveriam usar câmeras nos uniformes. Segundo o candidato, o uso do equipamento é incompatível com a natureza da função. Freitas opinou que o policial militar não vai desrespeitar a lei pelo fato de não ter a câmera no uniforme.

Para o candidato, além da letalidade policial, é preciso abordar a questão da percepção de segurança da sociedade. As declarações foram dadas durante a sabatina do g1 na tarde desta segunda-feira (22). Freitas é o candidato do presidente Jair Bolsonaro, que disputa a reeleição, em São Paulo.

Ao ser questionado sobre o diálogo com movimentos sociais, Freitas afirmou que pretende conversar com todo mundo. Perguntado especificamente sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), o candidato do Republicanos prometeu investir muito em habitação, caso seja eleito para o Palácio dos Bandeirantes. "Faz parte da política de assistência social dar o teto, seja a moradia em si, seja o aluguel social, para que a pessoa tenha tempo de se estabelecer e voltar ao mercado de trabalho", disse o ex-ministro na sabatina.

Sobre a cracolândia, ele afirmou que envolve a aliança de várias políticas públicas e que o diálogo é importante. Segundo Freitas, movimentos sociais também estão imersos no problema e são fundamentais no enfrentamento da questão.

Outro tema abordado na entrevista foi o uso de máscara contra a Covid e as três multas aplicadas ao então ministro pela falta do item em eventos em que participou em SP durante a fase mais crítica da pandemia. As multas foram aplicadas pela Vigilância Sanitária de São Paulo. Freitas disse que utilizou a máscara na maioria das vezes e que a tirou em determinadas circunstâncias, como para fazer fotos. O ex-ministro disse que pagou as multas por entender que “o Estado estava exercendo o seu poder de polícia administrativa”.

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