A Confederação Nacional do Transporte (CNT) ressaltou que as “paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas”.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) ressaltou que as “paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas”.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) se manifestou nesta segunda-feira (31) contra os bloqueios de rodovias por caminhoneiros após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) na eleição. A entidade, que representa as empresas de transporte no Brasil, disse que as “paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas”.

“A entidade respeita o direito de manifestação de todo cidadão, entretanto, defende que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas”, disse a CNT, em nota. “Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas, além de dificultar o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis”, acrescentou.

A CNT disse esperar que as autoridades garantam a “circulação de pessoas e de bens por todo o País com segurança”. Para a entidade, “qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil”.

As manifestações nas estradas começaram na noite de domingo (30) após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser declarado o presidente eleito do Brasil. Até o momento, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), 20 estados registram bloqueios.