A Comissão Avaliadora do Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação (TPS) divulgou nesta segunda-feira (30) o relatório final sobre uma série de testes feitos nas urnas eletrônicas. A comissão considerou que os resultados obtidos demonstram "maturidade dos sistemas eleitorais". O TPS é um evento no qual técnicos, hackers, peritos da Polícia Federal, entre outros, são chamados a Brasília para tentar invadir e burlar o funcionamento normal das urnas eletrônicas.
O documento foi apresentado ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Edson Fachin. Segundo o relatório, que é um material conclusivo, nenhum dos "achados" identificados no teste do ano passado violaram o sistema, que continua íntegro e seguro. A comissão fez seis sugestões para a realização dos próximos testes.
Entre as recomendações estão: facilitar o acesso da documentação das barreiras do sistema aos investigadores; ajustar o ambiente físico para a realização dos testes; e aprimorar a publicidade dos Boletins de Urna, substituindo a criptografia, que é aplicada atualmente, pela assinatura eletrônica.
Também sugeriu a participação da Corte eleitoral em eventos como hackathons, maratonas de programação, "para a busca de novas abordagens aos problemas e desafios existentes no processo eleitoral, tais como modelos de detecção de anomalias, disponibilização dos dados de apuração de modo íntegro e auditável a todas as pessoas e entidades que tenham interesse".