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O presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou nesta quinta-feira (14) que levará à convenção nacional a proposta de o partido adotar a neutralidade na eleição presidencial deste ano. O posicionamento ocorre um dia após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, receber o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e uma comitiva do PT para um almoço, em Brasília. No encontro, Lula teria expressado o desejo de contar com o apoio do PSD já no primeiro turno do pleito.
Em carta aberta aos correligionários no Twitter, Kassab disse que “ao longo de meses e com a atuação de diversas lideranças, buscou o desenvolvimento de uma candidatura própria” do partido. Inicialmente, o escolhido foi o próprio Pacheco, que deixou o antigo DEM e se filiou ao PSD com essa finalidade. Ao longo do processo, porém, Pacheco “se convenceu da importância de sua presença à frente da presidência do Senado ao longo do processo eleitoral”, a fim de “garantir a estabilidade institucional do Brasil”, relatou Kassab.
O presidente do partido disse que então que iniciou uma consulta nacional com dirigentes, líderes e parlamentares do PSD de todo o país que agora “está concluída”. “A constatação é que não temos unidade para caminhar coligados com um candidato de outro partido”, explicou. “Diante dos fatos apresentados, encaminho como proposta para nossa Convenção Nacional que o Partido Social Democrático adote a neutralidade nesta eleição presidencial”, encerrou, afirmando que em momento oportuno irá compartilhar a preferência pessoal dele nas eleições de outubro.
O PSD ainda não definiu a data para realização da convenção, que deve ocorrer, de acordo com o calendário eleitoral deste ano, entre os dias 20 de julho e 5 de agosto.
