Ministro do STF Marco Aurélio Mello segue despachando mesmo no recesso do Judiciário. - depoimento Bolsonaro
Ex-ministro do STF, Marco Aurélio se aposentou em julho de 2021, sendo substituído posteriormente pelo ministro André Mendonça.| Foto: Divulgação/STF

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, afirmou que votaria no presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno com o ex-presidente Lula (PT) nessas eleições. As declarações foram feitas nesta quinta-feira (11), durante entrevista de Mello para o UOL. Segundo o ex-ministro, em comparação com o ex-governo petista, o atual governo buscou dias melhores para o país. Marco Aurélio se aposentou em julho de 2021, sendo substituído posteriormente pelo ministro André Mendonça.

Questionado pelo jornalista sobre em quem votará no primeiro turno dessas eleições, o ex-ministro afirmou que sua tendência é “votar naquele que esteja em terceiro lugar”, apontando sua preferência por Simone Tebet (MDB), porém, elogiando também o candidato Ciro Gomes (PDT). “Eu não sei ainda em quem eu vou votar (no primeiro turno). Mas eu não sou dado a essas polarizações. Minha tendência é votar naquele que esteja em terceiro lugar. E aí vamos ver em um segundo turno”, declarou Aurélio.

“Nós temos a maioria dos leitores do sexo feminino e mesmo assim, como vivemos em um país machista, não se pensa na possibilidade da Simone Tebet (MDB), filha de um grande senador, vir a figurar em terceiro lugar. Mas se for o Ciro Gomes, voto. Reconheço que ninguém conhece mais o Brasil do que o Ciro Gomes. Ele às vezes é um pouco açodado nas falas e parte para certas brincadeiras que um político não deve implementar. Mas paciência. Creio que é um bom perfil”, afirmou Mello.

Já no caso de um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Lula, Marco Aurélio declarou que votaria no atual chefe do Executivo. “Eu não imaginaria uma alternância para ter como presidente da República aquele que já foi durante oito anos presidente e praticamente deu as cartas durante seis anos no governo Dilma. Eu penso que potencializaria o que se mostra positivo no governo atual e votaria no presidente Bolsonaro, muito embora não seja bolsonarista”, disse o ex-ministro do STF.

O ex-ministro apontou ainda que a escolha dos ministros do governo Bolsonaro foram acertadas e elogiou Paulo Guedes. "Cito, por exemplo, a atuação, que é digna de elogio, do ministro Paulo Guedes. Se formos realmente fazer um levantamento, vamos ver que houve práticas de atos positivos buscando dias melhores”, declarou.