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O Ministério da Defesa negou ter solicitado uma permissão de acesso diferenciada ao TSE para conduzir uma apuração paralela do resultado das eleições.| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo

O Ministério da Defesa negou, na noite desta segunda-feira (12), ter solicitado uma permissão de acesso diferenciada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para conduzir uma apuração paralela do resultado das eleições. A informação sobre o suposto acordo entre a Corte eleitoral e as Forças Armadas foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta manhã.

Segundo o jornal, fontes disseram que 400 militares estariam nas seções eleitorais para fazer fotos dos QR Codes de pelo menos 385 urnas. Após a publicação, o TSE negou a existência de um acordo com a Defesa.

"O Ministério da Defesa esclarece que, em relação à apuração das eleições 2022, as Forças Armadas não solicitaram qualquer permissão de acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral", disse a Defesa, em nota.

A pasta ressaltou ainda que "as Forças Armadas têm atuado como uma das entidades fiscalizadoras, legitimadas a participar das etapas do processo de fiscalização do sistema eletrônico de votação".

"Por fim, cabe ressaltar que o Ministério da Defesa e as Forças Armadas não demandam exclusividade e tampouco protagonismo em nenhuma etapa ou procedimento da fiscalização do sistema eletrônico de votação e permanecerão pautando a sua atuação pela estrita observância da legalidade, pela realização de um trabalho técnico e pela colaboração com o TSE", disse a pasta.