Polícia Federal
PF apresentou nesta terça-feira (31) o plano de segurança para proteção aos candidatos à Presidência da República nas eleições de 2022.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal informou nesta terça-feira (31) que vai investir R$ 57 milhões na segurança dos candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano. Além do investimento, pelo menos 300 agentes serão designados para cuidar da segurança dos presidenciáveis. Os policias devem passar por um curso específico para exercer essa função. O início da operação será no dia 16 de agosto, quando começa a campanha eleitoral.

Dos R$ 57 milhões que serão investidos, cerca de R$ 25 milhões serão gastos com o custo operacional, como logística e diárias, e R$ 32 milhões serão usados para a compra de equipamentos, informou o portal g1. Segundo o coordenador de proteção à pessoa da PF, Thiago Marcantonio Ferreira, a área de inteligência da corporação ficará à disposição para "identificar e neutralizar ameaças aos candidatos".

Ferreira disse ainda que a PF está melhor preparada para realizar a segurança dos candidatos do que em 2018, quando o então candidato Jair Bolsonaro foi esfaqueado durante um ato de campanha. "O que posso dizer é que a Polícia Federal se qualificou e especializou seu efetivo para ter uma atuação melhor do que a de 2018. E tenho certeza que 2026 será melhor que esta de 2022, seguindo a lógica de sempre evoluir e aperfeiçoar", afirmou.

A partir da homologação das candidaturas nas convenções partidárias, a legislação garante que cada presidenciável tenha à disposição um contingente de segurança pessoal, além da possibilidade de contratarem seguranças particulares. O número de policiais também pode variar de acordo com cada evento. Os partidos devem colaborar com a operação, informando as agendas com no mínimo 48 horas de antecedência. A proteção será ininterrupta e se estenderá até a data da disputa do segundo turno do processo eleitoral, quando houver.