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Maior leilão de transmissão de energia da história leiloou lotes que somam 4,5 mil quilômetros de linhas e investimento de R$ 21,7 bilhões.
Maior leilão de transmissão de energia da história leiloou lotes que somam 4,5 mil quilômetros de linhas e investimento de R$ 21,7 bilhões.| Foto: Pixabay

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou nesta manhã o maior leilão de transmissão de sua história, com investimentos totais de R$ 21,7 bilhões e 4.471 quilômetros de linhas. O certame foi realizado na Bolsa de Valores de São Paulo, com três lotes vendidos.

O lote 1 foi o maior já leiloado pela Aneel e quem levou foi a chinesa State Grid, que apresentou oferta de R$ 1,9 bilhão, com deságio de 39,9% em relação à Receita Anual Permitida (RAP) máxima. A RAP é a receita a que o transmissora terá direito pela prestação do serviço a partir da operação comercial das instalações. O valor está incluso na conta do consumidor.

O Lote 1 tem 1.513 km de extensão de linhas de transmissão nos estados de Maranhão, Tocantins e Goiás. O investimento estimado é de R$ 18 bilhões.

No lote 2, o vencedor foi o consórcio brasileiro Olympus XVI, composto pela Alupar Investimentos S.A e Mercury Investimentos S.A., que fará expansões nas regiões Norte e Nordeste, além de Sudeste. O investimento estimado do lote é de R$ 2,6 bilhões. O consórcio ofereceu R$ 239,5 milhões de RAP, com deságio de 47% sobre o teto.

E o lote 3 ficou com a Celeo Redes Brasil, de origem espanhola, que o arrematou com RAP de R$ 101,2 milhões, correspondente a um deságio de 42,39%. Com investimento estimado de R$ 1 bilhão, prevê a construção de linha de transmissão entre Minas Gerais e São Paulo.

As empresas vencedoras ficarão responsáveis por construir, operar e manter os quase 4,5 mil quilômetros de linhas.

As concessões vão durar 30 anos. Os prazos de construção variam entre 60 e 72 meses, e a expectativa é de geração de 37 mil empregos diretos.

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, os empreendimentos provêm dos estudos de planejamento da expansão da transmissão que contam com a participação da Aneel e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

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