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Entusiasmado, o torcedor atleticano já se mobiliza para "invadir Paranaguá" no jogo de sábado que vem, contra o Vitória. Agora vai – deixa escapar o rubro-negro, redimido pelas três vitórias consecutivas na Segundona do Campeonato Brasileiro. E entende ser a hora do pessoal começar a jogar também na arquibancada, fazendo valer o alto custo do deslocamento até a sede provisória do clube para as competições oficiais.

É assim que funcionam as coisas no futebol. A diferença entre o céu e o inferno é muito sutil, quase imperceptível. É ligação direta, sem passar pelo purgatório. Três derrotas consecutivas levam ao caos, ao rompimento das estruturas. Três vitórias seguidas dão nisso, reabilitando as esperanças de pontuar na parte de cima do grupo de classificação.

Mas ainda falta muito, os olhos do torcedor são passionais e sensíveis. É que perante o horror que vinha sendo apresentado o time já é outro, com reforços de melhor nível técnico já fazendo o possível, ainda que carecendo de um natural entrosamento. Mas uma vitória sobre os baianos já pode deixar as coisas bem encaminhadas para um futuro mais promissor. Três pontos a mais (e aí contra um concorrente lá de cima) permitem uma aproximação de números no encalço pelo menos ao limite da zona de ascensão, o tal G4.

Que também é o alvo de momento do Paraná Clube, um ponto acima e livre do tabu do América potiguar. Só que aí a situação é mais complicada, pois enfrenta o líder Criciúma lá no interior catarinense. Um pontinho que venha já será muito bem recebido, pois o desempenho tricolor fora de casa ainda não encaixou como deveria. Ainda mais sem a cadência de jogo de Lúcio Flávio.

Déjà vu

Hoje será a vez do Coritiba em campo. Um déjà vu contra o Palmeiras, terceiro jogo entre ambos em três semanas. Só que agora em circunstâncias diferentes, pois o que conta são os pontos corridos para duas equipes que se encontram na zona de rebaixamento da Primeira Divisão nacional.

O Palmeiras veio desfalcadíssimo, oito titulares estão fora do jogo. O Coxa também tem lá suas perdas, principalmente no setor esquerdo, sem Sérgio Manoel e possivelmente Lucas Mendes. E Roberto, que volta e meia cai por ali. Perde com a entrada dos substitutos em pelo menos duas posições (Urso e Robinho), ao mesmo tempo em que deixa no ar a expectativa e a curiosidade em torno da possível estreia do menino Timbó. É lateral-esquerdo de ofício e treina bem, conforme quem vive a rotina do clube. Numa dessas...

Vitória hoje é fundamental. É obrigação. Trata-se de jogo em casa e fazer valer a pressão do mando de campo e requisito básico para quem pretende se classificar bem. No caso, de começar a disputar o Campeonato Brasileiro, depois da ressaca da Copa do Brasil.

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