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Como na primeira tentativa de tornar realidade o projeto do novo Couto Pereira, a diretoria do Coritiba não esconde o otimismo em torno da nova parceria para o empreendimento. Dirigentes alviverdes participaram nesta segunda e terça-feira de duas reuniões com Barry Polen, executivo da Intelligent Venue Solutions (IVS), grupo inglês especializado em arenas ao redor do mundo. Polen mais ouviu do que falou, e um novo encontro deve acontecer nos próximos dias. Tudo ainda está em estágio embrionário, mas a direção coxa-branca crê que desta vez o negócio irá adiante.

"Ainda não temos nada consistente, demos um bom passo rumo a um entendimento. Eles nos farão uma visita em breve. Procuramos falar do nosso patrimônio, quanto a localização do estádio, abordamos a nossa história, nossas tradições, a posição da cidade no contexto nacional, enfim, eles mais ouviram do que falaram. Eles vão agora levar estas informações, vamos providenciar outras e eles deverão avaliar a viabilidade econômica e financeira", disse o vice-presidente do Coxa, Marcos Hauer, à Gazeta do Povo.

As reuniões tiveram também a participação do especialista em marketing esportivo Ricardo Ognibene, também principal executivo da One Sports Business, empresa parceira da IVS no Brasil. Ele confirmou à Gazeta que os encontros aconteceram, porém deixou claro que até sexta-feira a empresa deverá ter um posicionamento oficial sobre a possível parceria com o Verdão. Para convencer a empresa inglesa, a direção coxa-branca deixou claro também que a mudança de endereço do novo estádio, antes descartada, voltou a ser cogitada.

"Podemos cogitar uma outra área, isto é um fato. Se o projeto não puder ser feito no Alto da Glória nós temos outras opções. Já nos sugeriram uma área próxima à Universidade Positivo, no Campo Comprido. Também nos sugeriram uma área no Bairro Alto, outra na Linha Verde. Enfim, tudo em tese pode acontecer em algum destes locais, eles vão avaliar antes o Couto Pereira e a área, não tem nada certo ainda. O que queremos mesmo é agilizar todo o processo", explicou Hauer.

O vice-presidente coritibano voltou a alfinetar a WTorre, primeira empresa tentada pelo clube para viabilizar o novo Couto. Segundo ele, a mudança do local para que o projeto formulado pela empresa – e vetado pela prefeitura de Curitiba devido à sua grandeza para aquela área da cidade – não foi sequer cogitada pelos executivos da antiga parceira do Coxa.

"Eles não admitiam conversarmos sobre outra localidade. A exposição do novo estádio, na visão deles, era fundamental em um belo local de Curitiba. Não é a vontade da maioria mudar de local, mas temos que considerar esta necessidade", afirmou. Sobre a visita feita na segunda-feira ao prefeito Beto Richa, a meta foi manter viva a luta da atual gestão em encaminhar o novo projeto até o fim do atual mandato, em dezembro. "Fui deixar claro que estamos nos empenhando, o sonho do novo estádio não morreu", completou.

E se o acordo com a IVS não sair? "Temos outras duas empresas contatadas já, mas vamos manter em sigilo. Estamos confiando neste acerto, a bagagem da IVS é grande e acredito que eles também têm interesse em definir o quanto antes toda esta situação", finalizou Hauer.

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