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Se no ano passado o nono título de Kelly Slater, por antecipação, levou o americano e outros dez surfistas a abrir mão da etapa brasileira do Circuito Mundial, desta vez a competição – que teve sua data alterada de outubro para junho - deve ter recorde de estrangeiros. Até o momento, apenas o australiano Luke Stedman e o americano Gabe Kling, machucados, pediram dispensa. Se isso se mantiver, serão 42 gringos contra seis brasucas. A janela de espera começa no dia 27, em Imbituba, Santa Catarina.

O fato de a etapa ser a quarta da temporada – e não mais a penúltima – faz com que a briga pela liderança do ranking fique a todo vapor. O australiano Joel Parkinson está na ponta, mas pode ser ultrapassado pelos compatriotas Taj Burrow e Mick Fanning, pelo americano C. J. Hobgood, pelo brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, e pelo sul-africano Jordy Smith. Além disso, a expectativa é que as ondas estejam boas, já que no inverno as condições para o surfe no Brasil são melhores.

"Eu não penso em título mundial quando vou para um campeonato, mas o evento do Brasil esse ano será o ponto crítico para o restante da temporada. Vai ser interessante também competir no inverno, pois nos acostumamos com aquele clima de carnaval, em outubro, com sol e calor. Tomara que dê boas ondas também como nos outros anos", disse Parko.

Slater, que no ano passado conquistou o nono título mundial por antecipação durante a etapa de Mundaka – que antecede a brasileira – e, por isso, optou por umas "férias", neste ano está em 25º do ranking. Se ainda sonha com o caneco, virá ao Brasil.

Além de Mineirinho, Jihad Kohdr e Heitor Alves disputam o Circuito Mundial. Em Imbituba, eles terão a companhia de Gustavo Fernandes, campeão brasileiro, Marco Polo, campeão catarinense, e um outro convidado, que ainda será escolhido pelo patrocinador do evento. A última vez que um surfista local venceu em casa foi em 1999, no Rio de Janeiro, com Peterson Rosa. Em 2006, Victor Ribas chegou à final.

No ano passado, o campeão na Praia da Vila, em Imbituba, foi o australiano Bede Durbidge.

"Todo mundo vai estar no Brasil esse ano porque a corrida do título está aberta para todos ainda. Deu boas ondas no ano passado e me falaram que nesta época elas são maiores, mas com 4 pés (1,5 metro) fica muito bom, rola uma direita do meu estilo", disse Bede.

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