Atlético de Madrid veta liberação de Renan Lodi, ex-Athletico, para seleção olímpica

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O Atlético Madrid não irá liberar o lateral-esquerdo Renan Lodi para a seleção olímpica brasileira, que disputa amistosos contra Chile e Colômbia, dias 5 e 9 de setembro, respectivamente. Os jogos serão no Pacaembu, em São Paulo, e servem de preparativo para o Pré-Olímpico, que acontece de 15 de janeiro a 2 de fevereiro de 2020, na Colômbia.

Segundo o jornalista Fernando Kallas, do jornal espanhol As, o clube madrileno quer que o jogador ex-Athletico utilize a semana sem jogos para se instalar na cidade. Nos próximos dias, os campeonatos europeus estão pausados por conta da data Fifa. Porém, os jogos da seleção olímpica não são torneios oficiais da Fifa, assim como o pré-olímpico e as Olímpiadas.

Desta forma, o Atlético de Madrid não é obrigado a ceder o jogador. A negativa é um sinal claro de que o clube não pretende liberar Renan Lodi para o pré-olímpico, como constata a reportagem do As.

Renan Lodi foi vendido pelo Athletico por 20 milhões de euros, a maior venda da história do Rubro-Negro, e já conquistou a titularidade. Ele impressionou o técnico Diego Simeone nos amistosos de pré-temporada e tem sido um dos destaques do time no início do Campeonato Espanhol, em que o Atlético de Madrid lidera com três vitórias nas três primeiras rodadas.

Renan Lodi já viveu um imbróglio com a CBF. Em maio, quando atuava pelo Furacão, ele foi convocado para o Torneio de Toulon. Porém, o clube paranaense disputava a final da Recopa Sul-Americana e não liberou o jogador. A CBF, no entanto, não desconvocou o lateral, que ficou impedido de atuar no Campeonato Brasileiro pelo período do torneio da seleção.

Na época, o empresário de Renan Lodi criticou a entidade e disse que estudava até a naturalização do atleta para servir a seleção da Itália. O mesmo caso ocorreu com o atacante Rodrygo, do Santos, que agora joga pelo Real Madrid. Ambos acabaram deixando os seus clubes sem poder fazer o jogo de despedida pelo Brasileirão.