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"Acabaram com a minha vida", diz motorista de Uber agredido; Athletico faz contato para ajudar
Imagens do carro após o incidente.| Foto: Reprodução Internet

Guilherme Zwierzykowsky, 23 anos, conduzia dois passageiros em seu Uber, nas imediações da Arena da Baixada, no último sábado (17), quando se viu cercado por dezenas de torcedores, identificados como atleticanos. Foram minutos de terror e um trauma para a vida toda.

O motorista e os dois passageiros, o programador Luan Fernandes Porto e a engenheira de produção Patrícia Mendes, torcedores do Atlético-MG, rival do Athletico naquela noite, foram agredidos por dezenas de homens. E o carro destruído com pauladas e pedradas.

"Acabaram com a minha vida. Perdi meu carro, meu trabalho, estou com receio de sair de casa", conta o ex-porteiro, que há 15 dias testava a nova profissão no aplicativo. Do Peugeot financiado, por cerca de R$ 22 mil, com ajuda da madrasta, quase nada sobrou. Acionado, o seguro disse não cobrir esse tipo de incidente.

"Um conselheiro, em nome do Athletico [que o motorista não recorda como se chama], entrou em contato comigo para uma reunião na Arena, com a ideia de ajudar de alguma forma", diz Zwierzykowsky, que revelou ter medo de chegar perto do estádio rubro-negro, traumatizado pela selvageria na Rua Ângelo Sampaio.

Não fosse por outros torcedores do Athletico e as consequências teriam sido piores. "Algumas pessoas, que estavam no trânsito e por perto ajudaram a nos proteger", recorda o motorista, que teve ferimentos leves, da mesma forma que os dois passageiros.

A Polícia Militar atendeu a ocorrência e, até a publicação desta reportagem, ninguém foi preso.

Próximos jogos do Athletico

  • Athletico x São Paulo - 21/8, 19h15 - Brasileirão
  • Grêmio x Athletico - 24/8, 17h - Brasileirão
  • Athletico x Ceará - 31/8, 19h - Brasileirão
  • Athletico x Grêmio - 4/9, 19h - Copa do Brasil
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