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Diretor de futebol do Atlético, Rui Costa detonou a arbitragem da derrota contra o Santos | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Diretor de futebol do Atlético, Rui Costa detonou a arbitragem da derrota contra o Santos| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O diretor de futebol do Atlético, Rui Costa, classificou a atuação do árbitro Caio Max Augusto Vieira na derrota para o Santos, por 1 a 0, como “uma canalhice”. O motivo: apitar um pênalti inexistente aos 48 minutos do segundo tempo, que decretou a derrota do Furacão.

“Todos nós estamos violentados por uma arbitragem que foi canalha. Não é possível que o futebol sul-americano continue sofrendo coisas desse tipo. O Atlético foi vítima de uma canalhice”, desabafou o diretor.

O pênalti foi marcado aos 48 minutos de jogo, em lance do lateral Dodô com o atacante atleticano Rony, após cruzamento na área. “O Rony sofreu falta. E ele marca um pênalti. Nesse momento a má intenção fica evidente. O lance não admite erro de interpretação”, criticou o diretor.

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Para Costa, o árbitro, que apitou apenas o seu segundo jogo na Série A, marcava faltas nos contra-ataques do Atlético na intenção de parar a principal proposta do time visitante. “Ele chegou a dizer para um atleta nosso que sabia que não tinha sido falta, mas o lance já tinha passado. Eu tenho pra mim que ele esperou o momento oportuno para marcar o pênalti, nós sentíamos isso”, concluiu.

O técnico Tiago Nunes também demonstrou estar muito revoltado com a marcação da penalidade. “A minha vontade é de falar coisas que nesse horário não sejam permitidas. Começando com A escala desse cidadão, estamos na 27.ª rodada e é o segundo jogo dele na Série A”, apontou.

Após o apito final, diversos jogadores reclamaram com o árbitro, alguns chegando a levar cartão amarelo, caso de Marcelo Cirino. O clima no vestiário era de indignação e frustração. “Hoje tínhamos atletas chorando, membros da comissão técnica chorando porque a violência é tão grande e a gente sabe que a impunidade não tem nenhuma chance de ser diminuída ou atingida”, explicou Costa.

Sallim Emed

Já o presidente Luiz Sallim Emed detonou a CBF e o próprio árbitro que, na visão do presidente, foi tendencioso ao marcar a penalidade máxima.

“Sem preparo, sem característica de importância, de competência, e até coloco em dúvida a honestidade dele. Impossível, não dá para aceitar”, desabafou ainda no gramado da Vila Belmiro. O cartola tambémdisparou contra a entidade que comanda o futebol nacional.

“O que está acontecendo com a CBF? Ex-presidentes todos presos, toda uma desonestidade, o que acabou sendo eleito o foi de maneira indevida. Sofrer dessa maneira? Desde o começo fazendo de uma forma errada. Pode fazer uma reclamação, mas não adianta nada”, desabafou.

Tanto o presidente quanto o diretor de futebol garantem que vão reclamar com a CBF, mas que já sabem que não verão resultados dessa atitude. “Você reclama, e não adianta nada, não vai mudar. É desagradável. Enquanto tiver esse modelo de gestão do futebol brasileiro, os melhores, aqueles que mais lutam, que mais se dedicam, vão ter dificuldades”, garantiu o mandatário do Furacão.

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