Em clássico de torcida única, os fãs atleticanos deitaram e rolaram com a vitória tranquila da equipe da casa sobre o Paraná neste domingo (23), na Arena da Baixada. A zoeira com os rivais, que voltaram à Série A nesta temporada, foi impiedosa.
Quando faltavam poucos minutos para o fim da partida, antes mesmo de Marcelo Cirino decretar o placar de 3 a 0, dezenas de lanternas de celulares foram acesas nas arquibancadas atrás de um dos gols. O Tricolor é o “lanterninha” do Brasileirão, com apenas 16 pontos em 26 rodadas.
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Também houve gritos de “olé” em diversos momentos, além de cânticos de “Segunda Divisão” para os paranistas. Um caixão em vermelho, branco e azul, representando o enterro do rival, se destacava no meio dos rubro-negros.
Outra provocação estava estampada em cartaz segurado por uma torcedora: “Não é clássico”, lia-se.
Ao todo, 15, 831 pessoas assistiram ao jogo na Arena, a grande maioria de atleticanos. A torcida do Paraná não pôde comparecer ao estádio caracterizada, já que a diretoria do Furacão acatou recomendação do Ministério Público para acabar com a divisão de setores no estádio.
Entre Brasileirão e Copa do Brasil, a partida foi a 11ª nesse esquema, que vale desde 16 de maio.
Ocorrência
Segundo o delegado Clóvis Galvão, da Demafe (Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos), somente uma ocorrência foi registrada no duelo deste domingo na Arena.
E a briga, de acordo com a polícia, não foi causada pela presença de algum paranista infiltrado.
“Dois torcedores do Atlético se desentenderam e houve tumulto. Um deles foi detido e levado à delegacia”, afirma Galvão.
A Rádio Transamérica, no entanto, entrevistou um torcedor do Paraná que disse ter sido agredido após o segundo gol da partida. O agressor teria fugido logo após o ocorrido.
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