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O zagueiro Flávio foi expulso aos 25 minutos do segundo tempo e o Atlético sofreria o empate. Mas Paulo Baier garantiu a vitória rubro-negra no fim | Sergio Rodrigo/ Tribuna do Norte
O zagueiro Flávio foi expulso aos 25 minutos do segundo tempo e o Atlético sofreria o empate. Mas Paulo Baier garantiu a vitória rubro-negra no fim| Foto: Sergio Rodrigo/ Tribuna do Norte

Roma 2x3 Atlético

O jogo: No primeiro tempo o Atlético marcou logo no início, em um belo voleio de Guerrón. Na etapa final, em um pênalti polêmico, Paulo Baier fez o segundo. Porém, após ficarem com um jogador a mais, os donos da casa empataram com Warley e Alex. Restou ao camisa 10 rubro-negro fazer a diferença em uma cobrança de falta.

Roma: Spada; Luiz Paulo, Robenval (Fred) e Juninho; Cassiano (Daniel Marques), Eurico, Alex, Lira e Rogerinho; Warley e Danielzinho (Neno). Técnico: Wagner Lopes.

Atlético: Renan Rocha; Manoel, Dalton e Flávio; Wagner Diniz, Róbston, Paulo Baier, Madson (Gabriel) e Paulinho; Guerrón (Adaílton) e Nieto (Alê). Técnico: Geninho.

Se alguns atleticanos ainda acreditam na conquista do segundo turno do Paranaense, ontem quem garantiu a esperança deles foi Paulo Baier. Em uma cobrança de falta perfeita, aos 43 minutos do segundo tempo, o meia garantiu a vitória rubro-negra, que mantém o Furacão a cinco pontos do líder Coritiba. O camisa 10 agora é o artilheiro isolado do Estadual, com dez gols marcados.

Com destaques individuais, mas sem mostrar novamente um bom futebol coletivamente, o Atlético abriu o placar no primeiro tempo, em um belo voleio de Guerrón. Na etapa final, quando Madson começou a ser derrubado fora da área e caiu dentro dela, o árbitro marcou o pênalti, que Paulo Baier converteu.

O 2 a 0 parecia garantir a recuperação do Furacão. Porém, o zagueiro Flávio foi expulso, o que fez a equipe curitibana perdeu-se de vez e os donos da casa empatarem o confronto em dois minutos. "A gente precisa trabalhar este lado. Quando ficamos com um a menos, ficamos meio perdidos", admitiu o meia Paulo Baier, após a partida.

O empate deixava o Rubro-Negro há sete pontos do rival alviverde, deixando a conquista do segundo turno praticamente impossível. "Na nossa situação, perder ou empatar era a mesma coisa", lembrou Geninho.

Mas, coube justamente ao "maestro" definir a vitória, o que o jogador garantiu que serve para o time não largar de vez a competição. "Enquanto há possibilidades, temos que brigar. Não podemos desistir", disse Baier, admitindo que o jogo em Apucarana foi muito difícil.

O técnico Geninho seguiu o mesmo discurso esperançoso, lembrando do empate do Ope­­rário com o Rio Branco em casa ontem. "Estamos em uma desvantagem em relação ao concorrente, mas enquanto matematicamente há possibilidade, temos que batalhar. Alguém pode tropeçar, como o Operário fez hoje. Passamos eles já", lembrou o comandante rubro-negro, satisfeito com a reação da equipe no final da partida, o que na sua opinião dá moral para a equipe.

Já para o responsável por manter o Furacão vivo no Estadual, agora é hora de voltar à Arena para enfrentar o Cas­­cavel no final de semana. "Es­­pero que os torcedores entendam no próximo jogo e não vaiem ninguém. Precisa­­mos da ajuda deles no domingo", pediu Paulo Baier.

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