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A bela Huntington Beach, Califórnia, foi palco de mais uma vitória do americano natural da Flórida, C.J. Hobgood, em etapa seis estrelas do WQS, a divisão de acesso mundial. Em condições abaixo das ideais, com ondas de meio metro, Hobgood, que é o 25º da elite mundial (WCT), conseguiu a vitória sobre o francês das Ilhas Reunião Jeremy Flores e pulou da 45ª para a 18º posição no ranking de acesso.

Jean vai até as semifinais

O catarinense Jean da Silva foi o melhor brasileiro a etapa. Ele só parou nas semifinais, diante de Jeremy Flores. Os cariocas Simão Romão e Yuri Sodré também chegaram ao último dia de disputas. Eles foram eliminados nas oitavas. Simão perdeu para C.J, e Yuri foi eliminado pelo havaiano Dustin Cuizon.

Jean passa a ocupar a 11ª colocação do ranking que dá 15 vagas para a elite. Outros dois brasileiros estão na zona classificatória: o paranaense Jihad Kohdr (quarto) e o catarinense Neco Padaratz (sexto).

Terceira vitória em quatro etapas americanas

Flores parecia imbatível até a metade da competição, mas na decisão não conseguiu pontuar o suficiente para bater Hobgood que, apesar do mar pequeno, conseguiu encaixar boas manobras e alguns aéreos.

Hobgood parece mesmo se sentir à vontade em casa. É a terceira vez em quatro edições realizadas em águas americanas que o goofy fatura o campeonato. As outras vitórias aconteceram em janeiro, na etapa de Sebastian Inlet, Flórida e em abril, em Trestles, Califórnia.

- Não sei o que acontece. Dos quatro WQS que corri nos Estados Unidos, venci três. Acho que tenho usado pranchas muito boas aqui em casa e me sinto mais confortável de ter minha família por perto. É ótimo vencer aqui. Só queria poder transferir algumas dessas vitórias para o WCT – diz o surfista, em entrevista ao site da Associação Profissional de Surfe (ASP).

No Circuito Mundial (WCT), Hobgood está em situação delicada, já que apenas os 27 primeiros se mantêm na elite. Como ele ainda não sabe se conseguirá correr a temporada de 2008, ele espera tirar proveito das boas pontuações obtidas no WQS.

- Seria burrice a minha não correr mais as etapas do WQS nesta temporada. Vou ao Japão e depois a Hossegor, mas estarei de olho na etapa do circuito mundial de Trestles. É claro que o WCT é meu foco, mas não custa nada ir aumentando minha pontuação – disse Hobgood, ao site da ASP, sobre sua melhor atuação no Qualifying, apesar de contar com três títulos mundiais.

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