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Sinuca de bico

O Paraná foi até a CBF e disse de viva voz que não cede o Durival Britto para os jogos do Atlético pela Série B. Além do já alegado desgaste do gramado pelo uso do Tricolor em dois campeonatos simultâneos, os paranistas têm outro motivo relevante. Não querem colocar azeitona na empada rubro-negra. Qual a razão? Simples, caros leitores. Paraná e Atlético disputam uma vaga das quatro disponíveis para ascender à Série A do próximo Campeonato Brasileiro. Generoso, o Tricolor reitera que aluga o estádio do Boqueirão. A dificuldade, segundo especialistas, é que a Vila Olímpica precisa de muito trabalho para ficar em condições no prazo de trinta dias. O presidente do Paraná já anunciou que vai ao Poder Judiciário para defender os seus direitos, caso o problema não seja resolvido nos limites da legislação do futebol. Acorda, Atlético.

A vitória do Botafogo sobre o Coritiba mostrou ao público que assistiu ao jogo dois destaques do time carioca. Lucas e Vitor Junior. O ala fez dois gols, armou jogadas e revelou uma vitalidade impressionante, envolvendo por completo os marcadores eventuais. Figura mais importante da partida. O outro botafoguense tem o nome de Vitor Junior. Ágil, sempre bem colocado e de mobilidade exemplar, ajudou a infernizar a defesa do Coritiba. Os contra-ataques mortais do Botafogo sempre tiveram a participação desses dois talentos. Como o saboroso do futebol é o talento dos bons, nada mais justo do que iniciar a coluna exaltando as virtudes generosas de Lucas e Vitor Junior.

Agora vamos ao Coritiba. Duas derrotas no Campeonato Brasileiro, acompanhado do Corinthians na lanterna da classificação. No indigente certame paranaense e em alguns jogos da Copa do Brasil disse várias vezes que a minha preocupação se concentrava na Série A. Infelizmente, foi derrotado nos dois jogos iniciais. Desta vez, nem o fato de jogar em casa ajudou. Em mais de um ano foi, apenas, a segunda derrota do Alviverde no Alto da Glória.

A vitória do Botafogo foi justa. Começou o jogo e com menos de meio minuto o Coritiba abriu o placar. Não aproveitou a benesse do gol relâmpago e parece ter se acomodado. Como resultado da preguiça, tomou dois gols do valente Botafogo. Para o colunista ficou provado que a goleada que o Glorioso impôs ao São Paulo não ocorreu por acaso.

Mesmo com o empate que sofreu logo no reinicio do jogo o Botafogo não se entregou e o Coritiba melhorou um pouco, mas não o suficiente para igualar o placar e tentar conquistar mais uma vitória no Couto Pereira.

Os coritibanos reclamam muito da arbitragem. Um pênalti claríssimo cometido pelo Botafogo não foi marcado. O juiz do jogo não apitou e o novo figurante da arbitragem que fica pertinho do gol também se omitiu. Prejuízo dos paranaenses. Não é choro dos coritibanos. O pênalti não assinalado existiu mesmo, nada de choque normal do futebol, foi um chega pra lá de corpo inteiro. Fico sem saber que orientação a CBF tem passado para os auxiliares adicionais da arbitragem. Parece mais um ornamento desnecessário.

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