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Os torcedores do Coritiba estão atônitos. Grande vitória contra o Flamengo, aula em cima do São Paulo, derrota humilhante para os reservas do Internacional e uma medíocre atuação contra o Barueri. Depois do jogo contra o São Paulo, conclui a coluna escrevendo que o Coritiba precisava mostrar constância. Só assim poderia sonhar com melhores posições na classificação. Até parece exercício de adivinhação.

Contra o bom Barueri o Coritiba mostrou o lado do seu futebol mais conhecido neste Campeonato Brasileiro, carimbado com seis derrotas. A instabilidade tem mais insucessos do que escassas vitórias. O time é quase sempre o mesmo. As variações ficam por conta de lesões, suspensões e também, é claro, por obra de equívocos do treinador.

O mais impressionante é a bipolaridade do Coritiba. Em psicologia o transtorno bipolar é a alternância do estado de espírito. É o humor que varia constantemente.

O Coritiba não definiu, ainda, qual o motivo das mutações do humor do seu futebol. O time solerte e aceso de repente se transforma em equipe modorrenta, apática e que se arrasta no campo de jogo, entregando-se ao adversário como aconteceu contra o Barueri. Pode perder, é do jogo. Mas, ao menos, é necessário mostrar disposição, raça e vontade de ganhar. Vitórias e derrotas não são explicadas, apenas, por desenhos táticos. O desejo verdadeiro de ganhar pesa, e muito, no resultado final.

Paraná, um horror

Estreia de técnico quase sempre causa impacto positivo. No Paraná tudo continuou do mesmo jeitinho de sempre. Time fraco, defesa vulnerável, meio de campo sufocado pelo adversário e ataque incapaz de assustar o goleiro adversário. Resultado: tomou outra cacetada e o balaio saiu de Goiânia com cinco bolas traduzidas em gols. De acréscimo, dolorosa volta à zona da prostituição técnica. A repetição sistemática de tantas mudanças no comando técnico pesa nas sucessivas derrotas. Mas o maior peso está na improvisação dos jogadores contratados, normalmente recomendados por "empresários" e não por observadores atentos às virtudes dos indicados. Enquanto for assim, as lágrimas dos torcedores vão se confundir com o suor causado pelo estado febril causado pela doença própria dos doentes infelizes. Já não há mais palavras que expliquem os desatinos dos despreparados dirigentes do Paraná. Gente com boa vontade também voga pelas chamas do inferno.

Esclarecimento

Alegre, recebo a notícia do presidente Lago, do Primavera, informando que a ação trabalhista que levaria o simpático clube à falência foi resolvida. A indenização será paga pelo clube e tudo volta à normalidade. José Pedroso de Moraes pode descansar em paz. O Primavera, que tanto amou, continua vivo.

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