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Novamente o Alviverde do Alto da Glória é finalista da Copa do Brasil. Foi muito melhor do que o São Paulo. O jogador-símbolo da grande vitória por 2 a 0 foi Wilian, feito e criado no próprio clube, símbolo da juventude aliada à luta dos companheiros escalados pelo experiente e capaz Marcelo Oliveira.

Foi um resultado sem retoques. Quando o desespero do São Paulo em busca do gol foi ao limite, o treinador coritibano tratou de escalar os pulmões zerados de Gil, Rafael Silva e Lincoln, sufocando a tentativa de reação do Tricolor. Vitória de arrepiar pelo empenho e pela superioridade dos paranaenses.

No lance que marca a estratégia de jogo coritibano, Émerson e Éverton Ribeiro usaram a cabeça e fizeram os gols da classificação. A vibração da torcida é o espelho do clube que depois de dificuldades enormes alcança a glória de outra decisão nacional. Agora é esperar por Palmeiras ou Grêmio e lutar pelo título da Copa do Brasil.

O Brasil precisa reagir

Nos Jogos Olímpicos de Londres será feita uma avaliação séria do futebol brasileiro. Depois de perder algum tempo com Ronaldinho Gaúcho e outros jogadores teoricamente menos cotados, Mano Menezes muda o perfil da seleção e passa a aproveitar jogadores jovens, revelados há pouco tempo. Os melhores exemplos são Neymar, Lucas e Ganso, três realidades.

Novos jogadores estão sendo lançados, representando renovadas esperanças para a Copa de 2014. Será a repetição da tragédia que abalou o país inteiro quando perdemos a Copa do Rio de 1950, caso não sejamos novamente campeões mundiais. O brasileiro se acostumou a iniciar o Mundial de seleções como favorito depois do bicampeonato de 1958 na Suécia e 1962 no Chile.

Muitas frustrações também foram vivenciadas como a decepcionante seleção de 1966. Atribuo importância especial aos Jogos Olímpicos em função da expectativa que alimentamos em relação ao selecionado que disputará o Mundial de 2014, infelizmente, no Bra­­sil, com prioridades muito im­­por­­tantes para a felicidade popular.

Vaidoso e populista ao extremo o ex-presidente Lula entregou o país às ordens da Fifa para hospedarmos o evento que mexe com o planeta. O Brasil, repetindo o que disse em outras colunas, está colocando na Copa dinheiro que não aplica em importantíssimos itens das questões sociais. Para agravar a desordem, em nosso Paraná, os governantes se ajoelharam diante dos interesses particulares das ambições do presidente do Atlético. Dinheiro dos impostos pagos pelos trabalhadores paranaenses para obras particulares. É o erro de governantes ricos administrarem o dinheiro público. Tudo fica fácil para iludir o povo.

Nesse clima de desconfiança técnica, política e financeira, Mano Menezes joga seu futuro na seleção dos Jogos Olímpicos. O time nacional deveria ser dirigido por Ney Franco, salvo se a CBF quer se livrar de Mano usando como argumento nova perda do ouro olímpico.

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